Etiquetas de resistência: os desafios de rotular produtos em ambientes hostis de umidade, óleo e frio extremo

Quando a temperatura despenca, o óleo escorre ou a garrafa “sua”, a informação do rótulo precisa continuar ali, firme e legível

ANTONIO MARQUES
03/08/2025 17h04 - Atualizado há 2 dias

Etiquetas de resistência: os desafios de rotular produtos em ambientes hostis de umidade, óleo e frio extremo
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Embalagens bonitas e cheias de informação já não são suficientes. Em muitos setores, vacinas armazenadas a -35 °C, frascos cobertos de óleo ou bebidas geladas que criam umidade ao redor da garrafa, o rótulo precisa resistir a condições bastante severas. Ensaios independentes mostram, por exemplo, que um adesivo comum pode perder mais da metade da força de colagem depois de três dias mergulhado em óleo mineral. Já uma etiqueta de papel comum começa a enrugar em menos de duas horas de condensação contínua.

Um mercado que congela e cresce

A chamada “cadeia do frio”, que engloba rótulos capazes de aderir e permanecer legíveis dentro de freezers industriais, já movimenta cerca de US$ 34 bilhões e deve chegar a quase US$ 100 bilhões na próxima década. Produtos como vacinas de ultrabaixa temperatura e alimentos prontos para exportação exigem filmes plásticos especiais e colas que não endurecem nem racham em temperaturas negativas.

O desafio do óleo

Na indústria de lubrificantes e em cosméticos à base de óleo, o problema é outro: a superfície do frasco costuma ficar escorregadia. Estudos apontam que quatro em cada dez reclamações de recall nesses segmentos envolvem rótulos que deslizam ou se soltam depois do contato com óleo. A solução geralmente passa por usar um plástico que “abra” melhor a superfície do frasco e por aplicar uma camada extra de verniz, para aumentar a “pegada” do adesivo.

Umidade e condensação

Cervejas artesanais, refrigerantes e produtos de limpeza sofrem com a umidade que se forma na garrafa gelada. Até 70 % da força inicial de colagem de uma etiqueta de papel comum pode se perder nesses ciclos de “suor” e secagem. Por isso, muitos fabricantes migram para rótulos plásticos transparentes (o popular “no-label look”) e colas que só se soltam em água quente alcalina, o que ainda facilita a reciclagem.

Três pontos-chave para um rótulo de alta performance

  1. O material da etiqueta
    Filmes plásticos (BOPP, PE ou PET) finos, que não encolhem nem estufam em temperaturas muito baixas.
     

  2. A cola certa
    Adesivos especiais, formulados para não cristalizar no frio e resistir a óleo, água ou produtos de limpeza.
     

  3. O acabamento protetor
    Vernizes ou laminações que seguram a tinta e permitem a leitura do código de barras mesmo depois de muita umidade ou atrito.
     

Há mais de 18 anos, a GrowLabel desenvolve soluções de rótulos e etiquetas para empresas que precisam de resistência extra em ambientes frios, úmidos ou oleosos. A GrowLabel trabalha lado a lado com frigoríficos, indústrias químicas e fabricantes de bebidas para escolher o material, a cola e o acabamento ideais para cada aplicação. O resultado são rótulos que continuam colados e legíveis do início ao fim da cadeia logística, ajudando marcas a proteger seus produtos e a contar sua história com clareza.


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ANTONIO MARQUES DA SILVA
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