Como a transformação digital na saúde reforça o direito do paciente ao acesso e controle de seus dados

Com tecnologia, segurança e autonomia, o paciente assume papel central em sua própria jornada de saúde

JéSSIE COSTA
29/07/2025 13h39 - Atualizado há 20 horas

Como a transformação digital na saúde reforça o direito do paciente ao acesso e controle de seus dados
Divulgação MV

Como a transformação digital na saúde reforça o direito do paciente ao acesso e controle de seus dados

Com tecnologia, segurança e autonomia, o paciente assume papel central em sua própria jornada de saúde


Os estabelecimentos de saúde brasileiros, tanto privados quanto públicos, avançam na digitalização: 92% deles adotam o uso de sistemas eletrônicos, de acordo com a pesquisa TIC Saúde 2024, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.  Os dados coincidem com os apresentados pelo Censo das Unidades Básicas de Saúde em junho, durante o Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems): 94,6% das UBS têm acesso à internet e 87% utilizam o prontuário eletrônico do paciente (PEP).

Dessa forma, a digitalização da saúde promove uma mudança significativa na forma como o paciente se relaciona com suas informações médicas. Por meio de plataformas digitais e sistemas integrados, já é possível acessar exames, receitas, histórico clínico e acompanhar tratamentos diretamente pelo celular, com agilidade, segurança e autonomia.

O prontuário eletrônico desenvolvido pela MV, por exemplo, acompanha o paciente em toda a sua jornada e já conta com recursos de inteligência artificial. A tecnologia automatiza registros, elimina etapas burocráticas e libera mais tempo para que os profissionais de saúde se dediquem ao atendimento.

“Nosso objetivo é facilitar o cuidado. Saindo da informatização para a transformação digital, com esta mudança, conseguimos melhorar a experiência tanto do paciente quanto do profissional, oferecendo um atendimento mais ágil, completo e seguro”, segundo Emerson Zarour, diretor da unidade de negócio da MV.

Reconhecida pelo setor, a solução da MV foi eleita em 2025, pela oitava vez, como o melhor prontuário eletrônico da América Latina pelo instituto KLAS, referência internacional em avaliação de tecnologia em saúde.

Nesse cenário, ganha ainda mais evidência a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) que reforça o princípio de que os dados pertencem exclusivamente ao paciente. Garantir o sigilo e a segurança dessas informações não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso ético essencial à confiança na relação entre paciente e instituição de saúde. Com apoio da tecnologia é possível implementar ferramentas mais robustas para proteção, como a criptografia, anonimização de dados, entre outros, minimizando riscos de vazamento de dados ou uso indevido dessas informações. 

“A informação precisa estar segura, mas também acessível ao titular. As plataformas digitais devem seguir padrões rigorosos de proteção, como criptografia e autenticação em múltiplos fatores, além de obedecer a protocolos éticos no tratamento das informações. A LGPD estabelece regras claras sobre o consentimento e o uso dos dados. Isso reforça a responsabilidade das instituições de saúde em garantir não só o sigilo, mas também o uso transparente e orientado para o bem-estar do paciente”, reforça Zarour.

A transformação digital é o futuro. Fortalecendo relações, otimizando tempo e ampliando a eficiência do sistema. Mais do que acompanhar tendências, colocar o paciente no centro do processo é garantir que ele tenha, de fato, o direito de participar ativamente das decisões sobre sua saúde.


 

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JESSIE ELLEN COSTA NEVES
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FONTE: Jéssie Costa
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