O Hospital Regional de Campo Maior, gerido pelo Grupo Chavantes, registrou 33.415 atendimentos no Pronto-Socorro entre janeiro e junho de 2025, uma média superior a 180 atendimentos por dia. Referência na região, a unidade adota o sistema de classificação de risco para organizar o fluxo de pacientes conforme a gravidade do quadro clínico, priorizando os casos mais urgentes.
A triagem é feita com base no Protocolo de Manchester, que utiliza pulseiras coloridas para indicar a prioridade do atendimento, conforme o estado de saúde do paciente e o tempo recomendado para início da assistência:
Esse modelo evita que pacientes em estado grave aguardam por atendimento, contribuindo para mais segurança e eficiência no serviço.
No período, 57,03% dos atendimentos foram classificados como pouco urgentes e 5,87% como não urgentes, somadas, essas duas categorias representaram 62,9% do total. Já os casos urgentes corresponderam a 32,7%, os muito urgentes, 3,67%, e as emergências, que exigem intervenção imediata, 0,72%.
A diversidade do público também chama atenção: 19,5% dos pacientes tinham mais de 60 anos e 18,6% eram menores de 15 anos, indicando um volume expressivo de idosos e crianças entre os que buscaram atendimento.
"A maior parte dos atendimentos prestados no pronto-socorro é de casos leves, como sintomas gripais, dores crônicas e quadros de hipertensão, que poderiam ser resolvidos nas unidades básicas de saúde. Ainda assim, o hospital está estruturado para receber pacientes de diferentes perfis, inclusive em situações de emergência, com agilidade e segurança", afirma Edson Eduardo Pramparo, diretor do Hospital Regional de Campo Maior.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VIVIANE SOARES BUCCI
[email protected]