Agosto de 2025 – Há três anos, durante a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, foi adotada uma resolução histórica que estabeleceu o Comitê Intergovernamental de Negociação (INC), responsável por elaborar um tratado internacional juridicamente vinculante contra a poluição plástica. Objetivo: englobar todo o ciclo de vida do material, da produção ao descarte, com a participação de mais de 180 países.
Em agosto de 2025, as negociações realizadas em Genebra terminaram sem acordo. O impasse reflete a divisão entre nações que defendem limites legais à produção de plásticos e aquelas que insistem em medidas voluntárias baseadas apenas em reciclagem e gestão de resíduos. Cerca de 80 países rejeitaram o rascunho apresentado, por considerá-lo frágil e incapaz de responder à gravidade da crise. Os impactos são evidentes. Pesquisa publicada pela The Lancet¹ estima que os danos globais causados pelo plástico alcancem £1,1 trilhão por ano, afetando de forma ainda mais grave crianças. Desde 1950, o mundo já produziu mais de nove bilhões de toneladas de plástico, das quais 75% foram descartadas de forma inadequada.
Para o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Márcio Grazino, os avanços buscados pela ONU são essenciais, mas ainda esbarram na falta de políticas públicas claras. “O grande problema não é o plástico em si, mas a forma como lidamos com ele. Enquanto não houver incentivo à reciclagem, à logística reversa, à educação ambiental e à economia circular, o setor continuará sendo tratado como vilão, quando o verdadeiro desafio está na ausência de tratativa adequada”, afirma o executivo.
A empresa especializada na produção de embalagens plásticas para os setores automotivo, hospitalar e eletrônico, a empresa, com sede em Ribeirão Pires (SP), tem investido em iniciativas próprias para reduzir seus impactos ambientais. Desde 2022, a empresa opera uma extrusora recicladora de alta tecnologia, com capacidade para processar até 22 toneladas de resíduos plásticos por mês. Isso garante que 100% das aparas geradas na produção sejam transformadas em resina de polietileno reciclado, reintegrando-se à linha produtiva em itens como plástico bolha e outros produtos de proteção. “Iniciamos um projeto de reciclagem avançada com equipamentos de ponta que transformam resíduos plásticos em matéria-prima circular para novos produtos. Isso significa menos resíduos no meio ambiente, menor dependência de matéria-prima virgem e ganhos econômicos que fortalecem nossa autonomia produtiva”, explica Grazino.
O processo é totalmente digital, permitindo controle preciso e maior eficiência. Antes dessa iniciativa, as sobras eram vendidas como sucata e, muitas vezes, retornavam à empresa com qualidade inferior e alto custo logístico. Hoje, o ciclo completo de reaproveitamento leva apenas 24 horas, gerando benefícios ambientais e operacionais.
Apesar dos avanços locais, Grazino alerta que os esforços isolados não são suficientes. “As diretrizes globais são fundamentais, mas enquanto não se traduzirem em ações de governo, incentivos reais e educação ambiental desde a escola, ficaremos apenas levantando bandeiras. Nossa empresa tem feito a sua parte, mas ainda somos uma microagulha em um palheiro gigantesco”, esclarece.
Fonte:¹ https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(25)01447-3/abstract
Sobre a Maximu’s Embalagens Especiais - Presente no mercado desde 2003, a companhia é especializada no desenvolvimento de embalagens para proteção, acolchoamento e movimentação de variados produtos, com foco em diversos segmentos, como os setores automotivo, hospitalar e eletrônico. A sede da empresa fica localizada na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo e possui filial no município de Varginha, Minas Gerais.
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VIVIANE SOARES BUCCI
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