A relevância da melhoria contínua em empresas

Por Pedro Signorelli

MARCIA BRITTO
27/08/2025 09h38 - Atualizado há 7 horas

A relevância da melhoria contínua em empresas
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Durante muito tempo, a ideia de melhoria contínua nas empresas esteve associada ao Kaizen, filosofia japonesa que nasceu no período pós-guerra. Seu princípio é simples, mas poderoso: não importa o quão bom algo esteja, sempre existe espaço para fazer melhor de alguma forma. E essa forma de pensar moldou indústrias inteiras, ensinando ao mundo que aprimoramento não é um evento pontual, mas um hábito de rotina.

No entanto, as empresas de hoje não operam no mesmo cenário do passado. A velocidade das mudanças, a complexidade dos mercados e a digitalização exigem mais do que apenas melhorar gradualmente. Agora, é necessário escolher onde investir energia, alinhar times, traçar novos planos e medir de forma objetiva os impactos das ações.

É aqui que entram os OKRs (Objectives and Key Results). Se o Kaizen é a chama que mantém viva a busca por evolução, os OKRs são a ferramenta que transforma essa energia em resultados concretos. Eles não substituem a mentalidade Kaizen, ao contrário, a ampliam. Enquanto um estimula a cultura da melhoria, o outro organiza essa melhoria em metas claras, ciclos curtos e resultados mensuráveis.

Adotar uma gestão por Objetivos e Resultados em uma empresa significa conectar o espírito Kaizen a um contexto moderno, em que estratégia e execução precisam caminhar juntas. Com eles, os times deixam de atuar em melhorias soltas ou dispersas e passam a trabalhar em torno de objetivos que apontam para o futuro desejado da organização, já que cada uma das partes saberá exatamente o que tem que fazer e qual é o caminho desejado pelo time, mesmo que o planejamento passe por mudanças.

Mas atenção: OKRs não são metas com um nome diferente. Eles representam uma forma de gestão que exige disciplina, transparência e aprendizado contínuo. É como dar aos indivíduos que participam do processo de Kaizen um mapa e uma bússola, permitindo que o movimento de melhoria deixe de ser apenas incremental e se torne direcionado ao que realmente faz diferença.

Essa conexão não é acidental. A cultura Kaizen prepara o ambiente para a colaboração, a autonomia e a abertura ao aprendizado. Os OKRs, por sua vez, garantem que tudo isso se traduza em foco e impacto. Em muitos casos, as empresas começam pelos OKRs e, ao longo do caminho, desenvolvem a mentalidade cultural que sustenta o processo.

Portanto, se você está implementando OKRs, lembre-se: eles não surgem no vácuo. São parte de uma evolução que começou com a filosofia Kaizen e que hoje encontra nos OKRs sua forma mais prática e estratégica. Melhorar sempre será importante. Mas no mundo atual, o verdadeiro diferencial está em saber melhorar com propósito, agilidade, com clareza e na direção certa.

 

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

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