Cirurgia que devolve autoestima no pós-parto cresce entre brasileiras
Cirurgião plástico destaca impacto emocional e social da técnica que tem conquistado mães em busca de reconexão com o próprio corpo
Renan Vinícius
14/05/2025 11h17 - Atualizado há 2 meses
Divulgação
O desejo de resgatar a autoestima e o bem-estar emocional após a maternidade tem levado um número crescente de mulheres aos consultórios de cirurgia plástica em busca do chamado Mommy Makeover. A tendência, já consolidada em países como os Estados Unidos, agora ganha força no Brasil e revela um movimento silencioso, mas profundo: o de mães que, ao cuidarem de si, retomam o protagonismo sobre o próprio corpo e identidade. Mais do que uma transformação estética, o Mommy Makeover representa um reencontro. “Não se trata de seguir padrões de beleza, mas de recuperar a autonomia sobre a imagem corporal após um período de grande entrega física e emocional”, afirma o cirurgião plástico Raphael Alcalde, especialista com mais de dez anos de experiência e reconhecido por sua abordagem humanizada. O procedimento é uma combinação personalizada de cirurgias como abdominoplastia - remoção do excesso de pele abdominal, mastopexia - elevação das mamas com ou sem prótese, e lipoaspiração em áreas específicas. A escolha das técnicas varia conforme as queixas e necessidades de cada paciente. “A maternidade, embora transformadora, pode deixar marcas que impactam a forma como a mulher se vê. Nosso trabalho é ajudá-la a se reconectar com sua melhor versão, sem pressa e com responsabilidade”, explica o médico. Com a chegada do mês de maio — tradicionalmente associado às mães — cresce a procura por informações sobre o procedimento. Segundo Alcalde, essa é uma época em que muitas mulheres sentem com mais intensidade o apagamento de sua individualidade. “Elas se dedicam tanto aos filhos que, por vezes, esquecem de si mesmas. A cirurgia vem como um marco de autocuidado e resgate pessoal”. O impacto vai além do espelho. Relatos de pacientes indicam melhora significativa na vida conjugal, nas relações familiares e até no ambiente de trabalho. “A autoestima tem efeito multiplicador. Quando a mulher se sente bem consigo, isso transborda para todas as áreas da vida”, pontua o especialista. Ainda assim, o Dr. Raphael faz um alerta importante: o procedimento exige critérios e responsabilidade. “Cada corpo tem seu tempo. O ideal é que a mulher já tenha passado pela recuperação pós-parto, esteja com a saúde estabilizada e tenha expectativas realistas. A cirurgia é uma aliada, mas deve ser conduzida com cuidado”, alerta. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil registrou mais de dois milhões de cirurgias plásticas em 2023 — um crescimento expressivo em comparação ao levantamento anterior, de 2018, que apontava uma média anual de 1,5 milhão de procedimentos realizados no país. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
RENAN VINÍCIUS SPROVIERI
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