Primeiramente é importante entender o conceito de prosperidade. Prosperidade não é sobre dinheiro, bens e posses, a prosperidade é um movimento de Alma e de vida. Todas as vezes que você se torna melhor em algum aspecto de sua vida, você PROSPEROU!
Há muitos sistemas que nos impedem de prosperar: crenças limitantes, heranças epigeneticas, experiências de outras vidas e realidades, compromissos com idéias de meritocracia, falta de propósito, desinteresse pela vida, entre tantos outros. Esses sistemas agem em nosso inconsciente, que é na verdade o útero de criação de toda nossa realidade e é aqui que entram então, a ação das ferramentas de modulação energética, vibracional, espiritual e então, material.
Dentre tantas ferramentas, irei abordar aqui com vocês uma das mais antigas e conhecidas, as magias! Sendo a África o berço da humanidade, ela trás consigo os mais antigos sistemas de mudança e as magias mais antigas conhecidas, que são praticadas há milênios e cumprindo o seu propósito do ponto de vista energético e vibracional. Lembrando que a magia é parte de um processo muito mais profundo e intenso, onde a ação pessoal é fundamental para eficácia e a manifestação dos pedidos ou necessidades.
Aqui no Brasil, essas magias foram ingressadas através do movimento de chegada das etnias africanas que foram escravizadas e se congregaram nas senzalas do Brasil Colonial. Povos de todas origens e geo-localizações da África, dentre eles, os Banto, os nagôs, os jejes, os mahis, kinbundos, dentre uma centena de outras etnias.
As magias inicialmente era utilizadas como armas de contra-ataque a todo o processo de submissão, flagelo e injustiça cometidos contra essa população, e em um segundo momento, passadas oralmente e de maneira também empírica as gerações seguintes.
Essas magias, chamadas erroneamente de “macumbas” foram perpetuadas pelo sistema religioso hoje conhecido como Candomblé e apenas os sacerdotes e sacerdotisas tem a autoridade, energética e espiritual de realizá-las visto que o deslocamento energético é intenso e energias muito densas e agressivas podem se despertar nesse movimento.
Utiliza-se os Orixás e os Odus (caminhos energéticos) para modificar e transformar uma informação que gera ou magnetiza escassez, afastando a prosperidade de nossas vidas.
Alguns orixás são bem conhecidos pela sua ação na área de prosperar, entre eles, o mais conhecido, Exu. Ele é o próprio movimento, o deslocamento energético, o grande arquiteto e executor da vida, teologicamente conhecido como o primeiro Orixá a pisar na Terra (Aiyê), trazendo consigo o Igbabu (a cabaça da criação). É a ele quem recorremos quando a vida parece estagnada e sem força, sem movimento, sem manifestações.
Há várias maneiras de invocar e evocar de Exu suas benesses e sua ajuda, através de Ebos, Etutus, Ebuns ou adimuns. Todos esses preceitos podem ser feitos, inclusive a distância, sem qualquer prejuízo ao demandante e seu campo vibracional. Toda energia não é linear e tem total permissão de trânsito.
Outro Orixá conhecido por sua intervenção no campo de prosperidade é Aje Saluga, irmã de Yemoja (Iemanjá), sendo essa divindade a grande senhora detentora os tesouros e coisas preciosas, e igualmente a Exu, a ela ofertamos, fazemos agrados e pedidos.
Lembrando que todos esses preceitos devem ser presididos por um sacerdote preparado pra isso, cuidado com maluquices e “receitas prontas” de rede social. Lidar com magia africana requer autoridade e responsabilidade.
Um último ponto importante sobre a contribuição da Ancestralidade Africana para nossos movimentos de prosperidade é que, através dela também harmonizamos nossa linhagem ancestral, sendo assim, nós liberamos de compromisso, contratos, pactos e lealdades que vibram no nosso campo de informação inconsciente e que nos levam muitas vezes a repetir e replicar os fracassos de nossos ancestrais. Vale ressaltar que se liberar desse sistema não é desonrar os ancestrais, mas é chegar com sua própria força de vida, seu Odulabori (destino), onde eles tentaram o não tiveram êxito.
Os orixás querem que prosperemos, portanto fica aqui um alerta importante: orixá não castiga, orixá não cobra, orixá não pune!!!! Tudo isso é criação de egos extremamente limitados e limitantes que vivem e vibrar na política do Medo. Em sua maioria, quem te vende a cura, primeiro te entregou (informação) a doença!!!!! Fuja disso!!!!!
Um bom sacerdote, comprometido com a verdade e com a lisura, jamais irá pronunciar: você tem que, Orixá está pedindo isso, se você não fizer......
São esses movimentos e acreditar nisso, que te impedem de prosperar, de amanhã estar um degrau acima do degrau que você se encontra hoje. Essa é a verdadeira prosperidade!
Que os deuses derramem bênçãos, graças e Ires (positividade) sobre nós e nossos Oris (cabeças).
Ase, ase, Ase!!!!
Baba André Molinari
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Samantha di Khali Comunica
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