Caixa Cultural São Paulo recebe a exposição ‘Entre o Aiyê e o Orun"

A mostra reúne trabalhos de 14 artistas inspirados nas narrativas afro-brasileiras e fica em cartaz de 11 de março a 04 de maio

ATTI COMUNICAÇÃO
05/03/2025 19h47 - Atualizado há 6 horas
Caixa Cultural São Paulo recebe a exposição ‘Entre o Aiyê e o Orun
janela do mundo
A CAIXA Cultural São Paulo recebe, a partir de 11 de março, a exposição Entre o Aiyê e o Orun com a temática centrada nos mitos da criação do mundo das religiões  afro-brasileiras. Na mostra, estarão reunidos trabalhos de 14 artistas, em técnicas  diversas, em cujas obras as narrativas afro-brasileiras estão fortemente  representadas. Pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, instalações e as mais  variadas expressões, linguagens e técnicas dão forma à exposição, que tem entrada  franca e poderá ser visitada até 04 de maio com patrocínio da CAIXA e do Governo  Federal. A produção é da Janela do Mundo com coprodução da Hasta La Luna.  

Para a abertura da mostra, na terça-feira (11), a curadora Thais Darzé acompanhará  o público em uma visita guiada às 11h. A atividade é gratuita e não necessita de  inscrição prévia.  

Entre o Aiyê e o Orun tem como objetivo colocar em pauta a produção artística afro-brasileira influenciada pela cosmologia africana, num movimento de reconhecimento  e valorização das matrizes culturais. Além da relevância artística dos trabalhos  expostos, ainda se destaca a diversidade de suportes e técnicas apresentadas,  exaltando a diversidade da produção artística oriunda da Bahia, berço da cultura  africana no Brasil.  

A mostra contempla expoentes das artes plásticas como Agnaldo dos Santos (1926- 1962), Carybé (1911-1997), Emanoel Araújo (1940-2022), Jayme Figura (1959-2023),  Mario Cravo Jr. (1923-2018), Mario Cravo Neto (1947-2009), Mestre Didi (1917-2013),  Pierre Verger (1902-1996), Rubem Valentim (1922-1991), Ayrson Heráclito, Caetano  Dias, J. Cunha, José Adário e Nadia Taquary. “O eixo conceitual da exposição são os  mitos da criação do mundo na visão afro-brasileira, dessa forma as obras  selecionadas transitam por essa poética”, explica a curadora Thais Darzé. 

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VALERIA MAGNABOSCO BLANCO
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