Ex-mestre-sala da Mangueira, William Braga critica Claudia Leitte no carnaval: “Não nasceu de novo”

Pastor era conhecido como Lilico, na época da folia

RAFAEL RAMOS
05/03/2025 11h13 - Atualizado há 6 horas
Ex-mestre-sala da Mangueira, William Braga critica Claudia Leitte no carnaval: “Não nasceu de novo”
Pleno.News
Um dos grandes nomes do carnaval carioca, o ex-mestre-sala Lilico, da Estação Primeira de Mangueira, é o convidado do novo episódio da quarta temporada do PodCrê. Convertido ao Evangelho desde os anos 90, o pastor William Braga falou sobre sua mudança de fé e também sobre a polêmica envolvendo Claudia Leitte.

A cantora, que se diz evangélica, virou assunto na mídia e chegou a ser ameaçada de processo por trocar um trecho do seu sucesso “Caranguejo”, que faz menção a Iemanjá. No lugar, Claudia passou a cantar “Meu Rei Yeshua”.

- Que crente é esse? O crente convertido larga tudo e nunca mais vai dançar axé, cantar uma música dessa natureza ou entrar dentro de uma escola de samba porque ganhou um dinheiro. Esse pessoal que fala que se converteu e continua cantando pro mundo não nasceu de novo. Eles estão vendo o Reino de Deus, mas não vão entrar Nele, porque tem que nascer da água. O velho homem vai morrer e o novo homem vai ressuscitar - afirma Braga.

Nascido em uma família umbandista, William Braga passou a frequentar os ensaios de carnaval ainda criança e foi durante um desfile que ele teve sua primeira experiência com Deus. Hoje, ele afirma que “a festa da carne é do diabo”. 

- Eu posso até sofrer represálias, mas eu não tenho medo de falar que o carnaval é do diabo. As pessoas que vão lá não sabem qual é o conteúdo por dentro do negócio. Jesus me catou lá dentro da Marquês de Sapucaí - testemunha o ex-carnavalesco.

Pastor na Igreja Batista Nacional Monte Hermom, em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio de Janeiro, William Braga afirma não sentir falta do carnaval e critica igrejas que saem às ruas com blocos carnavalescos.

- Eu não vou falar o nome da igreja, mas eu recebi um convite para subir no trio elétrico fantasiado, porque a igreja levava uma escola de samba. Queriam que eu subisse fantasiado com a fantasia da Mangueira e contasse meu testemunho. Eu falei que nunca vou me prestar a isso, porque eu saí do inferno e eu não vou voltar para lá - declara o pastor.

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RAFAEL DA SILVA RAMOS
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