Nova geração assume papéis estratégicos na MEGH e reforça continuidade com governança e inovação

Filhos dos fundadores passam a liderar áreas-chave enquanto o diretor técnico e cofundador, Ricardo Dittmer, segue ativo; movimento acompanha a onda de transição geracional nas empresas familiares brasileiras

PEDRO SENGER
01/10/2025 08h23 - Atualizado há 2 horas

Nova geração assume papéis estratégicos na MEGH e reforça continuidade com governança e inovação
Divulgação

A MEGH, indústria brasileira especializada em ceras, emulsões e dispersões, inicia um novo capítulo com a entrada estruturada da segunda geração na gestão. Os herdeiros assumem posições executivas na área comercial, finanças e gestão corporativa, e marketing, enquanto o cofundador e diretor técnico, Ricardo Dittmer, permanece à frente da área técnica.

O movimento ocorre num contexto nacional em que empresas familiares respondem por parcela expressiva da economia e do emprego, mas ainda enfrentam riscos nas transições entre gerações — apenas cerca de 30% chegam à terceira geração, segundo levantamentos citados por IBGE, Banco Mundial e entidades de governança. A adoção de conselhos e práticas formais de gestão é apontada como fator de longevidade nesses processos.

Na nova configuração, Bruno Monteiro assume como diretor de Finanças e Gestão Corporativa; Leonardo Monteiro passa a diretor Comercial; e Ricardo Parciasepe atua como gerente de Marketing — em trajetória de rotação executiva dentro de um desenho de governança que inclui conselho e padronização de processos.

“Nos próximos anos, nossa missão é construir a plataforma para o crescimento da MEGH: processos melhores, comunicação estruturada e governança consolidada. O objetivo é simples e ambicioso ao mesmo tempo — criar as condições para que o trabalho técnico da empresa apareça e escale”, afirma Ricardo Parciasepe, Gerente de Marketing.

Para Bruno Monteiro, Diretor de Finanças e Gestão Corporativa, o foco está em gestão e pessoas. “Cheguei encontrando uma base sólida e dados bem organizados. O desafio agora é engajar equipes, modernizar práticas e acelerar decisões ancoradas em informação, mantendo a saúde financeira e a qualidade do crescimento.”

No comercial, Leonardo Monteiro, lidera a virada de cultura e métodos. “Implementamos ferramentas como planejamento estratégico, OKRs e rotina de metas. É o ‘feijão com arroz’ bem feito que muda resultado e prepara a internacionalização.”

A manutenção do fundador na operação técnica foi decisão estratégica. “Meu pai segue ativo como diretor técnico. A nossa entrada não é ruptura; é continuidade com atualização. Trazemos aprendizados de fora e transformamos em processo para sustentar o que já nos diferencia”, acrescenta Ricardo Parciasepe.

A agenda de modernização inclui a estruturação de uma área de marketing antes inexistente, a criação de rotinas comerciais com metas e funil de vendas e a consolidação de rituais de gestão. Segundo a diretoria, essas frentes aumentam a previsibilidade, fortalecem a marca e sustentam a expansão para novos mercados.

No front financeiro e corporativo, a prioridade é governança. Bruno destaca que boas práticas aceleram a maturidade organizacional e reduzem riscos em ciclos econômicos voláteis. “Queremos crescer com qualidade, investir em tecnologia e manter o negócio sempre saudável — o tamanho é consequência de disciplina.”

Leonardo enfatiza a integração entre técnica e mercado. “A MEGH tem tecnologia de alto desempenho. Nosso papel é traduzir isso em proposta de valor clara, com atendimento ágil, portfólio alinhado ao cliente e posicionamento competitivo em novos países.”

A comunicação também muda de patamar. A companhia está padronizando cargos, alinhando perfis públicos — como LinkedIn e porta-vozes — e adotando linguagem adequada a cada canal. A meta é dar visibilidade ao que a empresa já faz e aproximar públicos técnicos e não técnicos sem perder rigor.

“Comunicar bem não é abandonar o técnico; é torná-lo compreensível e relevante. Quando mostramos o impacto prático da tecnologia, ampliamos mercado e atraímos talentos”, diz Ricardo Parciasepe, que percorre áreas administrativas em rotação para consolidar processos.

O cenário externo corrobora a estratégia. Entidades como o IBGC e estudos de mercado indicam que empresas familiares que adotam conselhos e profissionalizam a gestão elevam resiliência e desempenho — especialmente em fases de sucessão. 

Para os próximos dez anos, a visão é de expansão sustentada. “Queremos ampliar presença fora do Brasil com soluções inovadoras e, sobretudo, manter um negócio financeiramente sólido e bem gerido”, resume Bruno. “Internacionalizar é imagem, serviço e consistência.”

No comercial, a ambição é combinar profundidade técnica com execução. “Equipe com metas, inteligência de mercado e atendimento de alto nível. É assim que ganhamos velocidade com qualidade”, reforça Leonardo.

A mensagem final é de continuidade com evolução. “Vamos estruturar a empresa para que o trabalho técnico voe ainda mais alto. Nosso papel é ser a base para a MEGH fazer o que sabe de melhor — inovar”, conclui Ricardo Parciasepe.



 

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PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
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