São Paulo, setembro de 2025 – O envelhecimento da população rural é um desafio crescente para o agronegócio brasileiro. Entre 2012 e 2023, a participação de jovens de 18 a 29 anos caiu 13%, enquanto o número de trabalhadores mais velhos aumentou 12,7%, segundo o IBGE. O cenário é ainda mais crítico na agricultura familiar, que responde por 77% dos estabelecimentos agropecuários do país, reforçando a urgência de medidas para garantir a sucessão e a continuidade das propriedades.
“Pesquisas da Embrapa mostram que propriedades mais tecnificadas têm maior taxa de sucessão consolidada, oferecendo um ambiente estruturado, com rotina menos braçais, mais decisões baseadas em dados e clareza sobre resultados. Quando o jovem vê a fazenda como um negócio conectado à tecnologia, passa a se sentir parte da construção do futuro. É assim que gestão e tecnificação ajudam a manter a nova geração no campo”, afirma Jaqueline Casale Pizzolato, diretora comercial da Casale e segunda geração da família.
1. Profissionalizar a gestão
Estruturar controles de custos, margens e indicadores de produtividade permite decisões mais seguras e prepara o sucessor para enxergar a fazenda como empresa. “Uma gestão profissionalizada dá clareza sobre resultados e fortalece a confiança dos jovens na continuidade da propriedade”, afirma Jaqueline.
2. Investir em tecnologia de precisão
Equipamentos como vagões misturadores com balança eletrônica, sensores de monitoramento e softwares de gestão garantem previsibilidade e eficiência, fatores valorizados pelas novas gerações da pecuária. “Quando os jovens passam a usar esse tipo de tecnologia, percebem que o campo já é moderno, inovador e conectado. O trabalho se torna mais ágil, seguro e lucrativo, mostrando que a fazenda é um lugar de oportunidades”, completa Jaqueline.
3. Reduzir o trabalho pesado
“Reduzir a carga física e simplificar processos ajuda a tornar a fazenda mais interessante para jovens que desejam manter o legado familiar”, comenta a diretora. Por isso, a automação de rotinas como trato e mistura de rações, que diminuem o esforço físico e o risco de erros, tornam o dia a dia mais viável e assertivo para colaboradores e familiares.
4. Valorizar e qualificar equipes
Com menos trabalhadores disponíveis, o futuro do campo depende de mão de obra mais qualificada. Criar um ambiente de capacitação e desenvolvimento ajuda a reter bons profissionais. “Investir em qualificação profissional não só retém talentos, como também aumenta a produtividade e fortalece o time da fazenda”, reforça Jaqueline.
5. Planejar a sucessão com antecedência
Definir papéis, responsabilidades e etapas de transição entre gerações evita conflitos e assegura a continuidade do negócio. “Um plano de sucessão claro garante que os jovens sintam segurança e que a propriedade continue crescendo com eficiência”, observa a diretora da Casale.
6. Incorporar práticas sustentáveis
Jovens sucessores tendem a ser mais engajados em causas ambientais e sociais. “Práticas de sustentabilidade e bem-estar animal também demonstram que a fazenda está conectada ao futuro, atraindo sucessores que valorizam inovação e responsabilidade”, finaliza Jaqueline.
Sobre a Casale
Fundada em 1964, a Casale é uma referência em tecnologia para a pecuária bovina na América Latina, oferecendo misturadores de ração total, distribuidores de ração, colhedoras de forragem e distribuidores de esterco. A empresa lidera o mercado nacional e exporta para países como Argentina, Bolívia, Paraguai e África do Sul. A Casale é uma empresa familiar de gestão profissionalizada, exemplo em trabalho de sucessão familiar. Utiliza o sistema de gestão SAP B1 e é auditada por uma das empresas Big Four, com Conselho Consultivo ativo desde 2019. Ronis Paixão, diretor-presidente desde novembro de 2023, lidera a empresa, junto ao time executivo. Mais informações estão disponíveis em casale.com.br e nas redes sociais @casalebrasil.
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