Gestão de certificados digitais fortalece operações do agro

Por Fabrina Souza, Sales Account Specialist da Redtrust na América Latina

GIOVANNA MIRANDA
29/09/2025 14h38 - Atualizado há 2 horas

Gestão de certificados digitais fortalece operações do agro
Redtrust
O agronegócio brasileiro já provou ser uma potência global em produtividade, exportação e inovação. Agora, enfrenta um novo desafio: consolidar sua liderança também na esfera digital.
Diante da digitalização dos processos, à medida que contratos passam a ser assinados remotamente, documentos fiscais são emitidos eletronicamente e serviços digitais governamentais, como NF-e, SPED Fiscal e eSocial, são acessados, a rastreabilidade torna-se essencial para garantir a segurança e o controle no uso do certificado digital
Só em junho de 2025, o Brasil emitiu mais de 927 mil certificados digitais, segundo dados da ICP-Brasil, enquanto 2024 registrou um marco histórico atingindo 10.687.273 certificados digitais emitidos.

Os números representas um recorde para o setor e reflete o crescimento contínuo da certificação digital no Brasil, consolidando-a como um pilar para a digitalização segura de processos em diversos segmentos.
E, ao mesmo tempo, mostram que a transformação digital está em ritmo acelerado, trazendo à tona um ponto crítico: quanto maior o uso, maior a necessidade de gestão eficiente.
Ainda é comum, mesmo em grandes organizações do agro, encontrar certificados instalados em computadores pessoais sem proteção, vencendo sem aviso, ou usados por pessoas sem o devido controle de acesso. No ambiente atual, em que fraudes digitais, sanções regulatórias e interrupções operacionais são riscos concretos, essa desorganização representa um passivo silencioso.
Uma gestão mal planejada pode colocar em risco processos estratégicos, como a emissão de notas fiscais eletrônicas, o acesso a sistemas do governo, a assinatura de contratos de exportação ou mesmo o envio de informações ambientais obrigatórias. Imagine um certificado expirar sem que ninguém perceba, o que poderá ocasionar um atraso de carregamento, travar um sistema ou causar prejuízo reputacional.
A solução está na gestão centralizada e automatizada de certificados digitais. Com uma estrutura robusta, é possível monitorar vencimentos, controlar permissões de uso e garantir a rastreabilidade completa de cada ação. Não se trata apenas de segurança: trata-se de continuidade de negócios.
A aplicação de princípios do modelo Zero Trust ao uso de certificados, em que não há confiança implícita e todos os acessos são validados, é especialmente relevante no agro, um setor que cada vez mais depende da colaboração entre sedes, fazendas, cooperativas, exportadores e agentes internacionais.
Estamos diante de um novo cenário, no qual a produtividade no campo também depende de decisões digitais acertadas. A certificação digital não pode mais ser tratada como uma obrigação pontual, e sim como uma infraestrutura estratégica, que garante agilidade, segurança jurídica e conformidade com exigências nacionais e internacionais.
No fim das contas, um agro eficiente e competitivo passa por um agro seguro. E a segurança começa com o básico bem-feito: saber exatamente quem assina, quando assina, de onde assina e com qual certificado. A boa gestão dessas credenciais, muitas vezes invisíveis, é o que sustenta operações complexas que movimentam bilhões. No mundo digital, é disso que se faz a confiança.

 

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GIOVANNA DA SILVA MIRANDA
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