Carcinoma basocelular: o alerta do caso Fernanda Rodrigues para os cuidados com a pele
Dermatologista Maria Clara Nobre explica a importância do diagnóstico precoce, da visita regular ao especialista e dos tratamentos disponíveis contra o câncer de pele mais comum
SARAH MONTEIRO
08/09/2025 13h30 - Atualizado há 6 horas
Divulgação
Recentemente, a atriz Fernanda Rodrigues revelou a recidiva de um carcinoma basocelular, o tipo mais frequente de câncer de pele. Embora geralmente apresente evolução lenta e baixo risco de metástase, esse tipo de tumor pode causar deformidades locais e comprometer tecidos vizinhos quando não tratado adequadamente. Segundo a dermatologista Dra. Maria Clara Nobre (CRM 206003 | RQE 79760), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a notícia chama atenção para a necessidade de vigilância constante. “O carcinoma basocelular pode parecer uma ferida ou mancha inofensiva que não cicatriza, mas exige avaliação médica. O diagnóstico precoce é determinante para evitar complicações e garantir tratamentos menos invasivos”, explica. O que observar na pele Entre os principais sinais de alerta estão: • Feridas que não cicatrizam após algumas semanas. • Lesões com bordas elevadas e aspecto perolado. • Manchas avermelhadas ou acastanhadas que descamam. • Pequenos nódulos que sangram com facilidade. A especialista reforça que qualquer alteração persistente deve ser avaliada por um dermatologista. “Muitas pessoas acreditam que só as pintas escuras são preocupantes, mas o carcinoma basocelular muitas vezes aparece como uma lesão clara, discreta e aparentemente sem gravidade”, alerta. Fatores de risco O principal fator associado ao câncer de pele é a exposição solar acumulada ao longo da vida, especialmente sem proteção adequada. Histórico familiar e pele clara também aumentam a predisposição. Tratamentos disponíveis Hoje, existem diferentes abordagens, dependendo do subtipo do tumor, sua extensão e localização da lesão. A mais utilizada é a cirurgia dermatológica para retirada do tumos. Entretanto, alguns casos podem ser tratados com crioterapia e até mesmo medicamentos tópicos ou sistêmicos. “O tratamento é altamente eficaz quando realizado cedo. O grande risco está na demora para procurar ajuda, permitindo que a lesão se expanda”, reforça a médica, que atua como cirurgiã dermatológica e coordena centros de referência em tecnologia dermatológica. Prevenção: um hábito diário A Dra. Maria Clara Nobre destaca que a prevenção deve fazer parte da rotina. “Usar protetor solar diariamente, evitar exposição solar nos horários de pico e visitar o dermatologista ao menos uma vez por ano são medidas simples que salvam vidas. Casos como o da Fernanda Rodrigues nos lembram de que cuidar da pele não é vaidade, mas saúde”, conclui. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
SARAH MONTEIRO DE CARVALHO
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