A Aura, mineradora de ouro e cobre com operações nas Américas, recebeu o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol. Alcançado com o registro público de emissões junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV), o certificado reconhece a completude do inventário de emissões dos Escopos 1 e 2 nas operações do Brasil e valida o compromisso da mineradora com a transparência e a excelência da gestão operacional sustentável. Padrão globalmente reconhecido para a contabilidade de emissão de gases de efeito estufa, o GHG Protocol é uma metodologia padronizada desenvolvida em parceria entre o World Resources Institute (WRI) e o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), com foco em transparência, consistência e comparabilidade dos dados.
A coordenadora corporativa de ESG da Aura, Laila Moniz de Aragão, destaca que a companhia foi além das exigências do selo ao incluir voluntariamente o Escopo 3 em seu inventário, contemplando as emissões indiretas geradas ao longo da cadeia de valor. “A obtenção do Selo Prata já representa um avanço significativo por atestar que nossos dados de Escopos 1 e 2 cobrem todas as fontes relevantes. Mas nos desafiamos a ir além, incluindo também o Escopo 3 – ainda que sua inclusão não seja obrigatória para a certificação. Essa decisão reflete nossa busca por uma visão mais abrangente e integrada dos nossos impactos”, comentou.
A colaboradora observa ainda que o cálculo completo dos Escopos 1 e 2 é fundamental para garantir a confiabilidade, a integridade e a comparabilidade dos dados reportados, além de permitir uma gestão mais precisa das emissões sob controle direto da empresa. No caso da Aura, o inventário também contemplou o Escopo 3, que vai desde bens e serviços adquiridos até as emissões associadas a viagens de negócios das operações, por exemplo. Ela comenta ainda que, para qualquer indústria, a compreensão desse escopo é essencial, pois grande parte do impacto ambiental pode residir na cadeia de valor e não apenas nas operações diretas. “O selo representa a conclusão de um ciclo que envolveu a revisão de inventários anteriores e o cálculo do inventário de 2024, realizado no último ano. Esse processo trouxe maior conscientização e detalhamento para nossas operações, permitindo avanços mais sólidos nessa frente”, comentou.
“Em um cenário onde a sustentabilidade é cada vez mais valorizada, obter um selo como o do Programa Brasileiro GHG Protocol nos posiciona como agentes relevantes na agenda climática no setor de mineração e fortalece a credibilidade e confiança de investidores e instituições financeiras, cada vez mais atentos a critérios ESG e à uma gestão eficaz de riscos ambientais”, detalhou.
A cerimônia de premiação e o encerramento do Ciclo 2025 do Programa Brasileiro GHG Protocol, ocorreu em agosto na FGV, com a presença de colaboradores da Aura.
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JOÃO RAFAEL SOUZA BALMANT
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