A cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos continua essa semana em Cataguases, na Zona da Mata Mineira, terra natal da cantora Maria Alcina, tema do segundo longa da trilogia da diretora, que faz um ensaio sobre o Brasil no filme.
A produção, que explora a trajetória e a obra da artista, está em andamento desde 12 de agosto e se estenderá até o dia 30 deste mês, transformando diversos pontos da cidade em cenários cinematográficos e com forte envolvimento da comunidade e artistas locais.
O cronograma de 18 dias de filmagem percorre locações icônicas de Cataguases, eternizada como a cidade da sétima arte pelo cineasta Humberto Mauro. As câmeras capturam a essência da cultura brasileira, por meio vida e obra de Maria Alcina, desde as lembranças da infância na Rua do Pomba e na Escola Estadual Coronel Vieira, até a sua ascensão artística. A produção inclui cenas no Museu Energisa, com instalações fílmicas, criadas pela diretora. Também acontecem filmagens em meio à natureza da área rural de Cataguases, nos estúdios do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Anima Parque e no Centro Cultural Humberto Mauro.
Um dos destaques é a recriação de momentos emblemáticos da carreira de Maria Alcina, como ela voltando ao Bairro Taquara, onde canta, junto à Escola de Samba Taquara Preta e o bloco Rebenta, um samba-enredo feito em sua homenagem em 1989.
Em uma das cenas, Alcina aparece vestida de pássaro em um carro conversível antigo, passando pelo centro da cidade com a trilha sonora original "Alegria Brasil", dos compositores locais Éric do Vale e Salvador Márcio, vencedora do concurso de música autoral desenvolvido pelo projeto.
Outras sequências mostram a cantora em um circo, em meio a um ferro velho e em uma fábrica de tecidos, onde a cantora trabalhou e que ganha vida com coreografias e música. A equipe também registra a interação da artista com a comunidade, como na Roda de Samba no Anima Parque e as filmagens na Chácara Catarina, onde participam grupos folclóricos de Folia de Reis e Mineiro Pau, além de grupos de capoeira.
"Alegria Brasil" é mais do que um documentário; é uma imersão poética e visual. As filmagens exploram a relação de Alcina com a música e com suas origens, revisitando memórias de família e sua conexão com a Zona da Mata. A narrativa se aprofunda em sua essência, abordando temas como solidão, censura e a busca incessante por sua arte.
“A nossa equipe, composta por técnicos e artistas de ponta do Polo Audiovisual da Zona da Mata tem trabalhado intensamente para capturar a magia e a profundidade da história de Maria Alcina aliada à identidade brasileira . O filme é uma celebração vibrante da vida e da arte de uma das vozes mais singulares e potentes da música brasileira", afirma a cineasta Elizabete.
“Alegria Brasil, estrelando Maria Alcina” é uma realização da It Filmes, em parceria com o Polo Audiovisual da Zona da Mata, Instituto Energisa, ANIMAPARQUE, Fábrica do Futuro, patrocínio master do GRUPO ENERGISA, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de MG, patrocínio do Tecidos Cataguases, investimentos FSA/BRDE/ANCINE, via o edital Coinvestimentos Regionais 2018/Cataguases, apoio cultural Film Commission/Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura Municipal de Cataguases e Oton Penas. Distribuição Circulabit - Tudo Mov.
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VALERIA MAGNABOSCO BLANCO
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