Universidade Positivo destaca importância do Dia da Igualdade da Mulher com fala da reitora Andréia Caldani

Reitora relembra sua trajetória em uma área marcada pela predominância masculina, destacando a importância do preparo intelectual, da resiliência e da empatia.

JOCELINE ALEMAR | MÁQUINA DA NOTÍCIA
25/08/2025 21h38 - Atualizado há 4 horas

Universidade Positivo destaca importância do Dia da Igualdade da Mulher com fala da reitora Andréia Caldani
Maria Luiza Schultz
No dia 26 de agosto é celebrado o Dia da Igualdade da Mulher, uma data que simboliza a luta feminina por direitos e oportunidades iguais em diferentes esferas da sociedade. À frente da Universidade Positivo (UP), a reitora Andréia Caldani compartilha sua visão sobre os avanços, desafios e inspirações que marcaram sua trajetória até chegar a uma das principais posições de liderança acadêmica do país.

Formada em Direito, Andréia relembra que um dos maiores desafios de sua carreira foi ingressar muito jovem em uma área historicamente marcada pela predominância masculina. “Aprendi que, independentemente de gênero, se você estiver preparada e fundamentada, as barreiras vão se extinguindo aos poucos. Sempre busquei estudar muito e me atualizar, e assim fui sendo respeitada pelos meus pares”, afirma.


A inspiração para trilhar esse caminho veio de casa. “Sempre digo que a minha maior força vem da força da minha mãe. Dona de casa, ela nunca deixou de me incentivar a ser independente e construir uma carreira sólida. Foi quem sempre me levantou nos momentos de medo e de angústia”, recorda.

Meio acadêmico - Na visão da reitora, as oportunidades para mulheres no meio acadêmico vêm crescendo de forma significativa. “Temos visto cada vez mais mulheres em cargos de liderança em instituições de ensino, ocupando cadeiras de direção e reitoria. Isso mostra que estamos avançando a passos largos”, destaca.

Quando o tema é a presença feminina na ciência e na pesquisa, Andréia reconhece avanços importantes, especialmente com exemplos de pesquisadoras premiadas mundialmente, como Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna. No entanto, ressalta que ainda há um longo caminho a percorrer, sobretudo nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).

Sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais igualitária, ela aponta que as universidades têm exercido um impacto positivo. “Percebemos nos acadêmicos movimentos desapegados de gênero. O foco está no aprendizado, na solução de problemas e no trabalho em equipe. O que importa é a cooperação para gerar projetos de impacto”, afirma. Para ela, a empatia é o valor essencial para consolidar a igualdade: “Sem empatia não há igualdade”.

Inspirando as novas gerações de mulheres que almejam posições de liderança, a reitora aconselha: “É preciso planejar onde se pretende chegar, ter resiliência para suportar o processo e construir um networking qualificado. O preparo intelectual é premissa, mas a forma como tratamos e inspiramos as pessoas é o que, de verdade, nos mantém em ascensão”.
 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
JOCELINE ELOINA DOS SANTOS ALEMAR
[email protected]


Notícias Relacionadas »