De endividada a R$ 50 mil por mês: a trajetória que prova que existe vida além do CLT
PAOLA KLUG
21/08/2025 03h27 - Atualizado há 11 horas
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Empreender exige riscos altos, tempo extremo, dedicação fora da curva e o CLT, embora pareça mais “seguro”, cobra um preço muito alto: sua liberdade, suas escolhas, sua energia. Prestar serviços de forma remota é o caminho do meio e foi exatamente este caminho que Thiane Valdez fez após vender cursos on-line e mentorias de produtividade, mas chegou um ponto em que aquilo se tornou emocionalmente insustentável para ela. “Eu fiquei sem trabalho, sem renda, cheia de dívidas e sem saber o que fazer. No meio desse caos, tentando achar algo que eu pudesse fazer remotamente e ainda dentro da minha área, fui parar na gestão de projetos. Vi que dava pra atuar remoto, comecei a estudar e me joguei”, esclarece. Ela entrou no 99Freelas, fechou seu primeiro cliente por R$1.600 e foi crescendo. Em dois anos, já estava trabalhando com empresas internacionais e faturando mais de R$50 mil por mês. Quando percebeu o que tinha construído do zero, sozinha, entendeu que precisava compartilhar isso com outras pessoas. Dessa forma surgiu o curso e o conceito de Free Workers — pra mostrar que existe outro caminho: trabalhar remotamente prestando serviços, sem ser CLT e sem precisar empreender do jeito tradicional. Thiane Valdez é fundadora da Free Workers Academy, onde ensina profissionais a conquistarem liberdade financeira e qualidade de vida através da prestação de serviços remotos. Nova carreira No curso Thiane ensina como prestar serviços de forma remota, usando as habilidades que você já tem ou aprendendo novas, se for o caso, uma rota prática, possível e mais realista. “A grande sacada é que tem muita gente tentando empreender digitalmente com e-commerce, afiliado, dropshipping e acaba se frustrando porque precisa aprender tudo do zero, mas quando você pega algo que já sabe fazer e adapta para o remoto, o caminho é mais rápido e mais leve. Entender que você não precisa começar do zero, todos nós temos uma bagagem, devemos aprender a olhar pra ela com uma nova lente.
O primeiro passo é analisar o que você já sabe fazer, entender suas habilidades e identificar quais áreas e funções combinam com você nesse novo formato. É assim que você transforma sua trajetória em um novo caminho sem jogar nada fora, só reorganizando com mais consciência. “Esse é o futuro e quanto mais cedo a gente entender isso, melhor pra todo mundo”, argumenta. O mais interessante nesse modelo é que não precisa se expor, nem abrir um negócio com grandes riscos. Segundo Thiane, é uma forma de trabalhar que se adapta à sua vida e não o contrário. “Com o avanço da inteligência artificial e da automação, as empresas vão precisar de pessoas excelentes, mas não vão precisar que essas pessoas estejam sentadas 8 horas por dia em um escritório”, enfatiza. Com certeza quem entende o jogo, sai na frente, porque no fim das contas, não se trata de horas trabalhadas. É sobre resultados e quanto mais eficiente for o trabalho executado, mais tempo você tem para viver. A mentora ainda explica que o perfil ideal para seguir nesse novo caminho não é para quem busca estabilidade só para ter um salário no fim do mês, é para quem não quer ficar acomodado, quem tem vontade de crescer, quer se destacar, sente que é boa no que faz, mas não é valorizada. “Essa pessoa irá se reencontrar nesse modelo, voltará a se orgulhar da própria carreira, ganhará de forma justa e terá tempo pra viver, situações que o CLT normalmente não permite”, afirma Thiane. Outro ponto muito importante que torna essa profissão diferente das tradicionais é a liberdade de tempo, de rotina e de escolha. Atualmente, para a Thiane Valdez, a maior riqueza é ter tempo, trabalhar dessa maneira é ter autonomia profissional e consequentemente, autonomia de vida. Você escolhe onde, como e com quem quer trabalhar, pois não adianta ganhar R$15 ou R$20 mil por mês se você não tem vida. Uma pessoa até pode ganhar menos, mas tem autonomia sobre o dia dela, não precisa bater ponto, nem se deslocar, muito menos ficar presa num sistema ultrapassado, assim, tem muito mais qualidade de vida. Diante de tantas oportunidades, o medo de ficar sem renda ainda impera quando o assunto é largar o emprego tradicional, porém o que poucas pessoas percebem é que você pode ser demitido a qualquer momento e se isso acontecer, você dará um jeito. Thiane traz uma reflexão: Por que não se preparar agora, com calma, com estratégia, em vez de esperar o desespero bater? “Eu mostro que a pergunta não é se você vai sair do seu emprego e sim quando”. O trabalho é feito de metas, seja com uma data específica ou uma meta financeira, com essa definição clara, o aluno assume uma nova identidade. “Ele é um free worker em transição e isso muda completamente o jogo”.
Resultados alunos Após os direcionamentos do curso, muitos alunos estão conseguindo fechar múltiplos clientes ao mesmo tempo, especialmente quem começa cobrando mais baixo pra ganhar experiência rápida. Já outros estão conseguindo fechar com clientes internacionais, cobrando mais e posicionando melhor seus serviços. O principal resultado vai além de fechar um cliente: é saber como fazer isso sempre que for preciso. Sim, o mercado mudou e não dá mais para depender de um emprego ou de um único cliente.
Hoje, o que mais vale é saber como atrair, negociar e fechar novos projetos constantemente. Thiane deixa claro que a principal habilidade que seus alunos desenvolvem é saber gerar trabalho e renda de forma continuada e independente. A mudança A vida muda o tempo todo, então é melhor mudar com intenção. Tomar as rédeas e criar o que você quer viver, em vez de esperar que as coisas mudem sozinhas.
“Você dá conta. Pode ter medo, claro. Mas não pode ficar parado.
Questiona de onde vêm esses medos e mais ainda, de onde vêm seus desejos”. Você quer passar 20 anos no mesmo emprego ganhando o mesmo salário? Ou quer descobrir do que é capaz, viver algo extraordinário e se orgulhar da sua história? A mudança pode te levar exatamente para esse alugar, complementa Thiane. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
PAOLA SOARES DE SOUZA KLUG
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