Artigo: Como escolher e implementar uma estratégia de etiquetagem RFID

Por Carlos Eduardo Santos, diretor de desenvolvimento de negócios para a América Latina da Sensormatic Solutions

GENILSON OLIVEIRA
14/05/2025 16h54 - Atualizado há 1 dia

Artigo: Como escolher e implementar uma estratégia de etiquetagem RFID
Foto: divulgação/Sensormatic Solutions

A etiquetagem RFID, que consiste na aplicação de etiquetas em um estágio inicial da cadeia de suprimentos, desempenha um papel essencial no aumento da visibilidade do estoque, redução de ineficiências operacionais e melhorias na precisão geral dos inventários. Atualmente, muitos varejistas têm buscado entender quais processos e abordagens melhor se adaptam às suas necessidades e realidades. Há várias questões a serem consideradas na hora de adotar uma estratégia de etiquetagem, e cada escolha tem suas vantagens específicas.

O primeiro passo é avaliar as necessidades do negócio. É fundamental identificar os objetivos principais, como a redução das perdas de mercadorias, o aumento da precisão do estoque ou a habilitação de experiências de autoatendimento. A seguir, é necessário escolher o local mais apropriado para realizar a etiquetagem, levando em consideração a estrutura operacional da empresa, a complexidade da cadeia de suprimentos e os custos. Também é essencial alinhar-se com fornecedores e outras partes interessadas, especialmente se a opção for pela etiquetagem no fabricante - nesse caso, todos os envolvidos devem estar preparados e dispostos a implementar a tecnologia RFID.

Investir na tecnologia certa é outro ponto importante. A escolha de etiquetas RFID, impressoras e soluções de codificação deve considerar a integração com os sistemas de estoque já existentes. Antes de escalar a operação, recomenda-se realizar um piloto em ambiente controlado, o que permite medir a eficácia do processo e identificar eventuais falhas. 

Além disso, é indispensável treinar as equipes envolvidas para garantir que todos conheçam as melhores práticas de aplicação das etiquetas RFID e os procedimentos corretos de leitura. Por fim, o processo deve ser monitorado continuamente. Métricas como a precisão das leituras, a velocidade de etiquetagem e o impacto nas contagens de estoque ajudam a orientar melhorias e ajustes constantes.

Com os objetivos estratégicos bem definidos e as equipes alinhadas, é hora de decidir onde as etiquetas RFID devem ser aplicadas. A aplicação no fabricante, ou seja, a etiquetagem na origem, oferece diversos benefícios. Ela garante consistência na etiquetagem de todos os itens, reduz custos operacionais, melhora a precisão do inventário e permite um rastreamento eficiente desde a produção até o ponto de venda. Além disso, como a operação ocorre em ambiente controlado, assegura o posicionamento correto das etiquetas.

Outra possibilidade é aplicar as etiquetas no depósito. Isso permite a verificação e etiquetagem de itens que eventualmente não foram etiquetados pelos fabricantes, oferecendo flexibilidade para lidar com diferentes exigências dos varejistas e permitindo que apenas os itens necessários sejam etiquetados, o que pode representar uma redução de custos.

Já o processo no centro de distribuição aproxima a aplicação das etiquetas do destino final dos produtos. Isso ajuda a cobrir possíveis lacunas deixadas por etapas anteriores e garante que apenas os itens destinados a lojas com infraestrutura RFID sejam etiquetados, otimizando recursos.

A etiquetagem também pode ser feita diretamente na loja. Essa abordagem oferece controle total ao varejista, elimina a dependência de fornecedores e é particularmente útil para produtos com demanda instável ou ciclos de vida curtos, como itens sazonais.

Adotar uma estratégia bem planejada de etiquetagem RFID possibilita melhorias significativas na precisão do estoque e na eficiência operacional. No entanto, cada jornada é única e deve ser personalizada de acordo com as circunstâncias e objetivos de cada empresa. Durante esse processo, é importante contar com um parceiro experiente, capaz de oferecer soluções escaláveis e serviços de suporte que aliviem a carga operacional. Isso permitirá ao varejista manter o foco no que realmente importa: os clientes.


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