Quer trabalhar no exterior? Veja 3 dicas da consultora especialista em expatriados
De acordo com a Husky, plataforma do setor de tecnologia que facilita o recebimento de transferências internacionais, o número de pessoas residentes no Brasil que trabalham para empresas no exterior subiu 491% entre 2020 e 2022
PEDRO HENRIQUE AMARAL FERREIRA
28/02/2025 15h43 - Atualizado há 2 meses
(Mudar de país não é apenas um passo profissional, mas também uma jornada pessoal de auto descoberta e crescimento. Imagem: Unsplash)
Trabalhar no exterior é o sonho de muitos brasileiros, movidos pela vontade de expandir horizontes, conquistar novas experiências e melhorar a qualidade de vida. No entanto, essa mudança não se resume apenas a fazer as malas e embarcar para um novo país. É um processo que exige planejamento, preparo e adaptação, tanto profissional quanto emocional.
De acordo com a Husky, plataforma do setor de tecnologia que facilita o recebimento de transferências internacionais, o número de pessoas residentes no Brasil que trabalham para empresas no exterior subiu 491% entre 2020 e 2022.
O mercado global tem se mostrado cada vez mais aberto a talentos brasileiros, especialmente em áreas como tecnologia, engenharia, saúde e finanças. Para quem deseja transformar esse sonho em realidade, a preparação é fundamental. Luciane Rabello, especialista em expatriados, compartilha três dicas essenciais para aqueles que querem se destacar e construir uma trajetória de sucesso fora do Brasil.
- Domine o idioma e adapte seu networking
"O inglês ainda é o idioma predominante no mercado internacional, mas outras línguas, como espanhol, francês e mandarim, podem ser diferenciais dependendo do destino. Além disso, construir uma rede de contatos internacionais é essencial para abrir portas e se manter atualizado sobre as oportunidades", afirma Luciane. Manter um perfil atualizado em plataformas profissionais, como o LinkedIn, e participar de eventos do setor também pode ser um grande diferencial.
Além do idioma, é importante estar ciente das diferenças culturais na comunicação. Em alguns países, a formalidade é altamente valorizada, enquanto em outros, um tom mais descontraído pode ser melhor aceito. Adaptar-se a essas nuances pode facilitar a construção de boas conexões profissionais e acelerar sua inserção no mercado.
- Entenda a cultura e as normas do país
Cada país tem suas particularidades culturais e legislações trabalhistas, e adaptar-se a essas diferenças pode ser desafiador. "Não basta ter um bom currículo; compreender como funcionam as relações de trabalho, o comportamento profissional esperado e os aspectos burocráticos, como vistos e impostos, pode evitar problemas futuros", explica a especialista. Além disso, o choque cultural pode ser um obstáculo se não for levado em consideração. Conhecer e respeitar os hábitos locais facilita a integração e melhora a experiência profissional e pessoal.
Um dos erros mais comuns entre expatriados é não pesquisar sobre os direitos trabalhistas antes da mudança. Alguns países oferecem benefícios como seguro-saúde gratuito e licença parental remunerada, enquanto outros exigem que o trabalhador arque com altos custos médicos. Ter essas informações com antecedência pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis e garantir uma transição mais tranquila.
- Acompanhe as tendências do mercado global
Profissões ligadas à tecnologia da informação e inteligência artificial devem continuar em alta nos próximos anos, assim como a demanda por profissionais da saúde em países com envelhecimento populacional acelerado. "Para 2025, a busca por especialistas nessas áreas deve crescer ainda mais, criando oportunidades valiosas para quem deseja se inserir no mercado de trabalho internacional", aponta Luciane Rabello. Estar atualizado sobre essas tendências e buscar qualificações adicionais pode ser um grande diferencial.
Além das áreas em crescimento, outra tendência relevante é o aumento do trabalho remoto. Muitas empresas internacionais estão contratando talentos de diferentes partes do mundo para atuar remotamente, o que pode ser uma alternativa interessante para quem deseja ingressar no mercado global sem precisar mudar imediatamente para outro país.
Mudar de país não é apenas um passo profissional, mas também uma jornada pessoal de auto descoberta e crescimento. É normal sentir insegurança diante de tantas mudanças, mas com um planejamento estratégico e a mente aberta para novas experiências, a adaptação se torna mais fluida. "Trabalhar fora do Brasil não é apenas uma questão de qualificação técnica, mas também de adaptação e resiliência. Quanto mais preparado o profissional estiver, maiores serão suas chances de sucesso", finaliza a consultora.
Em relação a idade, a pesquisa apontou que há profissionais de diferentes faixas etárias, mas a maioria está entre 26 e 35 anos, o que corresponde a 51,81%. Em seguida aparecem os trabalhadores entre 36 e 49 anos (24,60%), logo depois entre 18 e 25 anos (17,86%). As pessoas com 50 anos ou mais representam 5,73% do quadro.
Se o seu sonho é construir uma carreira internacional, comece agora a se preparar. O mundo está cheio de possibilidades para quem tem coragem de dar o primeiro passo. Quanto mais informações você reunir e quanto mais se planejar, mais segura será sua jornada rumo ao mercado de trabalho global.
TalentSphere Soluções para Pessoas
Com sede na Espanha e filial no Brasil, a TalentSphere é especializada em soluções de Gestão de Talentos e Negócios. Criada pela Psicóloga, Mestre (Universidade Autônoma de Barcelona) e Especialista em Gestão de Pessoas e Multiculturalismo, Luciane Rabello, expatriada há mais de 10 anos (4 países) e com mais de 20 anos de experiência em Planejamento e preparação de sucessão, cursos e treinamentos para líderes, avaliação e designação de lideranças e planejamento de fusão entre empresas.
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