Segundo o diretor, esse reaproveitamento impacta positivamente no alcance das metas estabelecidas, já que trabalha várias frentes ao mesmo tempo, desde a redução de emissão, até a proteção das águas que deixam de ser contaminadas com o óleo descartado.“O óleo vegetal descartado é uma matéria-prima valiosa para a produção de biodiesel. Quando reciclado de forma adequada ao invés de entupir tubulações ou poluir rios, se transforma em energia limpa. E o melhor, com custo inferior ao do óleo vegetal novo, que costuma representar grande parte da despesa de produção do biocombustível”, explica Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, uma das maiores empresas de reciclagem de óleo do sul do país.
A reciclagem começa com a coleta do óleo usado em pontos de entrega voluntário, os PEVs, restaurantes e indústrias alimentícias. Depois de reciclado, esse resíduo vira matéria-prima para a produção de biodiesel, um combustível que, além de ser renovável, também captura carbono durante o ciclo de produção da planta oleaginosa (como a soja ou o girassol).“O Brasil tem um potencial enorme para se tornar referência mundial em biocombustíveis. Mas para isso, precisamos tratar os resíduos como ativos, não como lixo. A reciclagem legal do óleo usado é uma das formas mais eficientes e acessíveis de contribuir para as metas” afirma Dalcin.
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EDINEY GIORDANI SPELIER
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