Dia dos Pais: Ao invés de celebrar, a data causa dor? Saiba como a ocasião pode ser uma oportunidade de libertação emocional
"Perdoar não é esquecer, é lembrar sem adoecer", afirma a especialista em autoconhecimento Renata Fornari
MáRCIA STIVAL ASSESSORIA
08/08/2025 16h37 - Atualizado há 6 horas
Créditos: Freepik
Comemorado no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais é tradicionalmente marcado por homenagens, reuniões em família e celebrações afetivas. Mas, para muitas pessoas, a data também pode despertar lembranças dolorosas, silêncios antigos e feridas emocionais ligadas à figura paterna. É nesse contexto que especialistas como Renata Fornari, referência nacional em autoconhecimento e autoamor, propõem um novo olhar sobre o significado da data: mais do que celebrar, este pode ser um momento de cura – uma oportunidade para libertação emocional. "Perdoar o pai que você teve é um ato de libertar quem você é", afirma Renata. A reflexão, que pode parecer simples à primeira vista, na verdade convida a um mergulho profundo nas memórias e feridas que muitos ainda carregam dessa relação. “Tem gente que não sente nada nesse dia. Tem gente que sente tudo. E tá tudo certo. O perdão verdadeiro não exige que você não sinta mais nada. Ele começa, aliás, quando você se permite sentir o que ainda dói, sem se julgar por isso”. Para muitas mulheres, essa dor vem protegida por armaduras emocionais construídas lá atrás. Algumas se tornaram autossuficientes, aprendendo cedo que era mais seguro não precisar de ninguém. Outras viraram controladoras, porque cresceram em lares instáveis e acharam que, se não cuidassem de tudo, tudo desabaria. Tem também quem vestiu a armadura da invisível, por ter sentido que sua presença era incômoda ou pouco valorizada. E há as sabotadoras, que até querem curar, mas inconscientemente travam quando se aproximam demais dessa possibilidade. A abordagem da especialista destaca que o perdão não é um ato de complacência, mas de autocuidado. “Perdoar um pai não é desculpar o mau comportamento dele. É entender que cada pessoa está fazendo o melhor que pode com o nível de consciência que tem e com os recursos emocionais que possui. Ninguém dá aquilo que não tem dentro de si. Então, é preciso entender que seguir carregando essa dor, só te prende a um passado que já não pode ser mudado”, afirma. “Não é dizer ‘tá tudo bem’, porque muitas vezes não estava. É escolher não carregar mais essa história como sua prisão”. Com base na filosofia de Louise Hay – que ensina que todo processo de cura passa pela liberação do ressentimento –, Renata reforça que o que nos adoece não é apenas o que vivemos, mas aquilo que não foi processado. “É o amor não correspondido, é a ausência que virou ferida, é a expectativa que nunca se realizou”. “O mais bonito é perceber que essas armaduras, que um dia foram sua proteção, hoje podem ser deixadas no chão. Elas não precisam mais te defender. Você pode escolher outro caminho: o da presença, da verdade e do autoamor”, convida Rê. Neste Dia dos Pais, Fornari propõe uma nova forma de celebrar: com um gesto de autoamor. “O perdão é você dizendo para si: ‘Eu me escolho. Eu me dou o que ele não pôde dar. Eu curo em mim o que não foi cuidado’”. E ela acrescenta um exercício poderoso: “Feche os olhos, visualize o rosto do seu pai e diga mentalmente: ‘Eu te perdoo por você não ter sido o pai que eu gostaria que você fosse. Eu te perdoo e te liberto’. Esse exercício liberta a pessoa que está perdoando. É um dos gestos mais potentes de cura!”. A reflexão é válida para qualquer pessoa, homens, mulheres, filhos e filhas, que desejam romper com ciclos de dor emocional. “Porque perdoar não é esquecer, é lembrar sem adoecer! E quando essa cura acontece, algo dentro de você sussurra: ‘Agora sim, eu estou livre para ser quem nasci para ser’”, finaliza a especialista. Renata Fornari já impactou mais de 10 mil pessoas com seus cursos, mentorias e eventos. Ela é a única formadora oficial do Método Louise Hay® no Brasil e soma uma comunidade de cerca de 600 mil seguidores nas redes sociais, além de ser referência nacional quando o assunto é autoamor, cura emocional e desenvolvimento pessoal. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARCIA ROSANE STIVAL
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