ABRESST
Construção de cultura de segurança com dados e evidências Cultura de segurança orientada por dados reduz acidentes, melhora a reputação ESG e pode diminuir em até 30% os incidentes com uso de IA, sensores e análise preditiva Compreender e antecipar riscos antes que se transformem em acidentes é hoje um dos maiores diferenciais na gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
A construção de uma cultura de segurança baseada em dados e evidências é mais do que uma inovação tecnológica - é uma evolução estratégica que une proteção à produtividade, saúde ao desempenho corporativo.
A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho (ABRESST), por meio de seu presidente, reforça que essa abordagem tem transformado a forma como empresas de diversos setores atuam na prevenção. “O que antes era reativo, agora pode ser preditivo. A tecnologia nos dá ferramentas para enxergar o que está escondido, prever falhas, evitar sinistros e cuidar das pessoas com mais assertividade”, afirma Dr. Ricardo Pacheco, médico e gestor em saúde.
Da reação à predição: a nova lógica da SST Durante décadas, a gestão da segurança se apoiou principalmente em indicadores retrospectivos – como número de acidentes e afastamentos –, o que significa que a ação só acontecia depois do problema.
Hoje, com o suporte de sensores inteligentes, big data e inteligência artificial, é possível agir antes. “Estamos falando de algoritmos que aprendem com padrões de comportamento, sensores que medem vibração, postura, temperatura, gases e outros fatores em tempo real, e sistemas que emitem alertas automáticos quando algo foge do previsto. É um novo universo, e ele já está acessível”, explica o médico e presidente da entidade.
Estudos da McKinsey & Company (2023) mostram que empresas que adotaram essas soluções conseguiram reduzir em até 30% os incidentes e em 15% os custos com seguros e indenizações.
Um exemplo prático é o de uma construtora que, ao implementar análise preditiva e monitoramento contínuo de seus canteiros, não apenas diminuiu o número de acidentes, como também acelerou o retorno sobre investimento em menos de 12 meses.
O Brasil ainda está atrasado no uso de dados Apesar dos resultados positivos, grande parte das empresas brasileiras ainda não incorporou a cultura de dados à SST.
Uma pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2024) revelou que 41% das indústrias do País não utilizam estratégias para mitigar riscos com base em dados estruturados.
Para o presidente da ABRESST, isso representa não apenas uma oportunidade desperdiçada, mas um risco evitável. “Temos hoje ferramentas para mapear pontos de atenção, analisar tendências de comportamento e tomar decisões com base em evidências, não em achismos. Ignorar isso significa correr riscos desnecessários com vidas humanas e com a sustentabilidade do negócio”, alerta o médico.
Segundo ele, o primeiro passo para mudar esse cenário é investir em educação corporativa, capacitar lideranças e romper com a visão de que SST é apenas um requisito legal. “Quando a empresa compreende que segurança é parte da estratégia e que dados são aliados do lucro e da reputação, tudo muda.”
Conectando SST à agenda ESG A cultura de segurança baseada em dados também fortalece diretamente o pilar “S” (Social) do ESG – sigla para práticas ambientais, sociais e de governança, cada vez mais exigidas por investidores, clientes e pela sociedade.
Um levantamento da
Harvard Business Review (2022) apontou que empresas que incorporam métricas sólidas de SST em seus relatórios ESG observam até 65% de redução no turnover e maior engajamento interno. Além disso, passam a atrair mais capital externo e têm melhor reputação no mercado.
“Quando uma organização demonstra que monitora, analisa e age com base em dados reais para proteger seus trabalhadores, ela mostra maturidade social. Isso é muito valorizado por investidores e talentos. E tem tudo a ver com o papel da ABRESST como entidade que estimula boas práticas e responsabilidade”, destaca Dr. Pacheco.
Mais que tecnologia: cultura, liderança e propósito A adoção de soluções tecnológicas, por si só, não é suficiente.
A construção de uma cultura de segurança orientada por dados depende também de uma liderança comprometida, de políticas claras e da integração entre áreas como RH, operações, tecnologia e saúde ocupacional. “É fundamental que os dados sejam lidos, compreendidos e transformados em ações práticas. Isso exige gente preparada, processos bem definidos e um ambiente que valorize a segurança como valor, e não apenas como obrigação”, reforça o presidente da ABRESST.
Nesse contexto, a associação tem apoiado empresas com orientações e diálogos com o poder público para que a SST seja cada vez mais preventiva, estratégica e alinhada com as novas diretrizes regulatórias e de governança global.
O papel da ABRESST nessa nova era da SST A ABRESST tem se posicionado ativamente na promoção de soluções que integrem ciência, tecnologia e saúde no ambiente de trabalho.
Ao estimular a troca de experiências, difundir casos de sucesso e apoiar a profissionalização do setor, a entidade reforça seu compromisso com um Brasil mais seguro, saudável e produtivo. “O nosso papel é criar pontes entre o que a tecnologia oferece e o que a realidade do trabalhador precisa. É assim que transformamos dados em cuidado, algoritmos em prevenção e números em vidas protegidas”, finaliza Dr. Ricardo Pacheco.
Sobre a ABRESST A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho é uma entidade civil, de caráter profissional e sem fins lucrativos, com atuação em todo território nacional. É uma entidade que desde 1998 reúne e representa as empresas do setor, evidenciando para a sociedade os esforços que seus associados têm feito para melhorar a qualidade de vida do trabalhador brasileiro.
Reunindo empresas da área de saúde e segurança no trabalho e criando normas e métodos de qualificação dos serviços da categoria, a ABRESST defende legalmente os interesses de seus associados, representando todos com muito empenho e dedicação.
A ABRESST é presidida pelo médico Dr. Ricardo Pacheco, CRM-SP 87570 I RQE 22.683.
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SANDRA MARIA DA CUNHA
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