Digitalização de documentos e a redução de glosas: união que evita perdas financeiras em hospitais
Entre os meios para a eliminação de glosas estão a utilização de tecnologias paperless e treinamento de colaboradores
JULIANA REGIS
28/07/2025 08h55 - Atualizado há 11 horas
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Erros de digitação, inconsistências entre o prontuário médico e a fatura enviada às operadoras e o descumprimento de regras contratuais estão entre os principais fatores que geram as chamadas glosas hospitalares. As glosas são recusas ou cortes nos pagamentos de procedimentos realizados que geram impacto além da burocracia, comprometem diretamente o fluxo de caixa das instituições de saúde. A boa notícia é que tecnologias com foco em processos digitais e paperless têm se mostrado aliadas estratégicas na prevenção dessas falhas e na garantia da receita hospitalar. De acordo com pesquisa organizada pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) publicada em 2024, a ocorrência de glosas representou quase R$6 bilhões de pagamentos de serviços hospitalares retidos por operadoras. Essa soma, inclusive, representa 15,9% do valor que deveria ter sido repassado para hospitais privados no ano de referência. “A tecnologia paperless é uma das soluções para instituições que buscam a eliminação de glosas e perdas financeiras, em especial no que se refere a pagamentos oriundos de operadoras de planos de saúde. Afinal, ao retirar o papel e transformar esse processo em digital, o hospital ganha mais agilidade, segurança e economia”, explica Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless, empresa desenvolvedora de soluções paperless para digitalização de documentos e otimização de processos hospitalares. Além disso, de acordo com o CEO da Green Paperless, “há ferramentas que podem ser desenhadas para atender aos requisitos de cada operadora de planos de saúde. Essa alternativa contribuiu para a redução de situações relacionadas ao esquecimento, perda de anexos necessários para o recebimento de pagamento”. Assim, para evitar ou reduzir a ocorrência de danos à sustentabilidade financeira de hospitais, a gestão deve agir em conjunto com os setores para o desenvolvimento de ações preventivas. Ou seja, além de investir em tecnologias de automação de processos e emissão de alertas de erros, por exemplo, é necessário olhar para a capacitação dos profissionais e, ainda, desenvolver padronização de prontuários e checklists para a verificação de documentos. Com essas iniciativas em prática e bem aplicadas, a gestão hospitalar se blinda de desperdícios financeiros - o que contribui para o direcionamento das atenções voltadas ao bem-estar do paciente, a qualidade estrutural e, por fim, a manutenção da imagem institucional. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
JULIANA MARIA HENRIQUE REGIS
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