Uma prática terapêutica alternativa que atua sobre traumas emocionais, vínculos familiares e conflitos intergeracionais tornou-se parte das ofertas do Sistema Único de Saúde (SUS). A constelação familiar foi oficializada em 2018 pela Portaria nº 702, do Ministério da Saúde, dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Desde então, estima-se que já foram realizadas mais de 24,2 mil sessões em unidades públicas por todo o país. Os estados com maior número de atendimentos são Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia — mas o Rio Grande do Norte lidera quando o cálculo é proporcional à população .
De acordo com registros do SISAB, 2022 foi o ano com maior demanda: cerca de 9.800 sessões. Embora a técnica esteja presente em várias capitais, municípios com menor população, como Rodolfo Fernandes (RN), Tomazina (PR), Laguna (SC) e Itumbiara (GO), destacam-se por registrarem o maior número de atendimentos relativos ao número de habitantes .
Em João Pessoa (PB), o constelador familiar Luciano Freitas é um dos profissionais que oferecem a prática pelo SUS, em especial por meio dos Centros de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CPICS). João Pessoa foi um dos primeiros municípios do Brasil a implementar as PICS em rede pública. Os CPICS atendem por demanda espontânea ou encaminhamento da estratégia de saúde da família (PSF), bastando acessar a unidade com documentos como RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência .
Luciano Freitas explica como funciona a prática: “A constelação atua sobre um campo energético familiar — ou campo morfogenético — que conecta vivos e antepassados. Quando identificamos o que está em desequilíbrio no sistema, conseguimos liberar quem sofre hoje por lealdades invisíveis” .
Durante as sessões, frequentemente realizadas em grupo, participantes encenam membros da família do paciente — vivos ou falecidos — para revelar emoções e memórias não resolvidas que atravessam gerações. O objetivo é produzir insights que levem à reorganização simbólica do sistema familiar, com base nas três leis proposta por Bert Hellinger: pertencimento, hierarquia e equilíbrio .
Freitas ressalta:
“Nosso trabalho não substitui a psicoterapia ou tratamentos médicos. A constelação é um complemento, uma forma de reconectar a pessoa com raízes emocionais e ancestrais que muitas vezes passam despercebidas.”
Ele também conduz encontros terapêuticos comunitários e cursos de formação em João Pessoa, buscando ampliar o acesso à aplicação da constelação familiar tanto presencial quanto online.
A constelação familiar tem outro espaço de aplicação: o chamado “Direito Sistêmico”. Baseada na Resolução CNJ nº 125/2010, essa vertente é empregada em processos judiciais de pelo menos 11 estados e no Distrito Federal, antes das audiências de conciliação, especialmente nas áreas de família — como guarda, pensão, inventário e até violência doméstica — com foco em acordos mais humanizados e conscientes .
“Quem quiser experimentar a constelação familiar em João Pessoa ou até online, pode participar de sessões individuais ou em grupo nos CPICS da cidade. Atendemos por demanda espontânea ou encaminhamento dos PSFs. Basta buscar a UBS mais próxima com documentos pessoais ou acompanhar nossas redes sociais para informações.”
Constelações Familiares – João Pessoa (PB)
Facilitador: Luciano Freitas
Formato: Sessões individuais ou em grupo, presenciais e online
Contato: Instagram @Lucianofreitas_constelador • WhatsApp +55 83 99691‑1193
Fontes consultadas:
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PATRICIA DE MORAIS KLAIC
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