Tendências que vão comandar a construção civil até 2030
A cultura digital, a inteligência de dados e a sustentabilidade estão redesenhando o setor
LILIANE LUCHIN
04/07/2025 15h36 - Atualizado há 10 horas
Divulgação Kemp
O setor da construção civil passa por uma transformação acelerada. Até o final da década, a gestão de obras deve ser marcada por processos cada vez mais digitais, conectados, sustentáveis e orientados por dados. Entre as muitas ferramentas que estão redesenhando o futuro da construção civil, o BIM (Building Information Modeling) ganha cada vez mais protagonismo. De acordo com uma pesquisa nacional apresentada por entidades como CAU/BR, Confea e Crea, menos de 10% dos profissionais ainda resistem à adoção da metodologia. O mais interessante, porém, é que 62% enxergam o BIM como um caminho direto para melhorar a produtividade — um indicativo claro de que o setor está amadurecendo e buscando soluções digitais mais inteligentes para enfrentar seus desafios. O crescimento no número de profissionais com experiência prática e o aumento nos investimentos em capacitação mostram que o BIM está deixando de ser novidade para se tornar um novo padrão de qualidade e eficiência na construção. A Kemp, que atua com foco em planejamento e gestão inteligente de projetos, acredita que esse futuro já começou — e que se adaptar agora é decisivo para garantir produtividade, controle e eficiência nas obras dos próximos anos. “As mudanças mais relevantes na construção hoje estão ligadas à digitalização. Plataformas integradas de gestão, como o nosso Workemp, escaneamento 3D, sensores IoT e dashboards em tempo real já fazem parte da nossa rotina. Isso permite tomar decisões mais estratégicas e seguras, com base em dados atualizados, reduzindo retrabalhos e aumentando a previsibilidade dos projetos”, afirma Rogério Moraes, CEO da Kemp. Canteiro conectado e decisões baseadas em dados Entre as principais tendências que vão moldar a gestão de obras até 2030 estão a automação, o uso de tecnologias emergentes e a crescente valorização de critérios ESG. A Kemp já adota soluções como escaneamento a laser 3D, gêmeos digitais para análise e acompanhamento de obras, data-books digitais, sensores de campo e ferramentas de gestão baseadas em indicadores de desempenho. “A tecnologia deixou de ser um extra para se tornar parte da engrenagem principal. A digitalização não apenas melhora a gestão, como muda a cultura do canteiro de obras. Menos improviso, mais controle — é isso que torna um projeto bem-sucedido”, completa o executivo. Além da tecnologia, a empresa aposta em metodologias de gestão como Lean Construction e integração entre engenharia e planejamento estratégico, reforçando uma visão consultiva sobre o papel das construtoras em um mercado cada vez mais exigente. Cultura digital e equipes capacitadas Na visão da Kemp, a transformação digital na construção não se limita à adoção de novas ferramentas — ela exige mudança cultural e investimento contínuo em pessoas. Para isso, a empresa criou a Akademia Kemp, um programa interno de formação que capacita equipes técnicas e operacionais em novas metodologias, uso de sistemas digitais, leitura de indicadores e habilidades comportamentais. “Mais do que treinar, nós preparamos nossos times para atuarem como protagonistas em um novo modelo de obra. A comunicação entre campo e escritório precisa ser fluida, colaborativa e baseada em dados. É isso que permite que todos falem a mesma língua — a da eficiência”, explica Rogério Moraes. Construção mais humana e mais verde Além dos avanços tecnológicos, a Kemp destaca que os próximos anos devem consolidar uma engenharia mais centrada em pessoas e compromissada com a sustentabilidade. Entre as prioridades estão a eficiência energética, redução de resíduos e cumprimento de critérios ESG, cada vez mais relevantes para investidores, clientes e órgãos reguladores. “As soft skills ganham peso: liderança, pensamento crítico e comunicação se tornaram tão importantes quanto as competências técnicas. É uma mudança estrutural na forma de gerir e entregar uma obra”, afirma Rogério Moraes. Próximos passos: inovação preditiva e atuação consultiva Para os próximos anos, a Kemp já trabalha na evolução de suas ferramentas com o uso de inteligência preditiva e maior integração com recursos baseados em inteligência artificial. Também fortalece parcerias com clientes interessados em transformar não apenas o resultado final da obra, mas a forma como ela é conduzida desde a concepção até a entrega. “Queremos ser reconhecidos não só como uma empresa que faz gestão de obras com excelência, mas como uma consultoria com base tecnológica. Antecipar tendências é o que move a Kemp — e acreditamos que esse é o papel das empresas que querem transformar o setor”, finaliza Rogério Moraes. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
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