Sem água não há vida

Mudanças Climáticas

Renato Nalini
23/06/2025 08h20 - Atualizado há 1 dia

Sem água não há vida
Domínio Público
            Uma excelente notícia para todos aqueles que estão preocupados com a escassez hídrica paulistana, principalmente os que dependem da água da Represa do Guarapiranga, o único reservatório abastecido com nascentes locais.
            O Presidente do Instituto de Engenharia,Dr. José Eduardo Frascá Poyares Jardim, reeleito para o biênio 2025/2027, vai realizar um Seminário que denominou “Sem água não há vida”, para discutir o destino da represa e da região dos mananciais.
            Com isso, o Instituto de Engenharia prossegue na sua missão de promover atividades técnicas e discussões sobre temas relevantes para a engenharia e o desenvolvimento do país.

            Foi o Instituto de Engenharia que entregou a autoridades de São Paulo um preocupante relatório sobre a atual situação da Guarapiranga, que se agrava a cada dia, em virtude das invasões promovidas por pessoas que invocam o direito à moradia, esquecendo-se de que na hierarquia dos direitos fundamentais, em primeiro lugar vem a vida. Assim, não é possível que aqueles ocupantes de uma área insuscetível de ser destinada a edificação de habitações, possam por em risco a própria sobrevivência de milhões de paulistanos que dependem daquela água para beber, cozinhar, se higienizar e todas as demais necessidades atendidas por esse líquido imprescindível.
            O nome do encontro já é bastante emblemático e sugestivo: “Sem água não há vida”. É isso mesmo: verdade incontestável. Pode-se viver sem petróleo, mas sem água não se vive. Se não houver um sério enfrentamento da questão da ocupação da região de mananciais, São Paulo vai sofrer uma crise gravíssima, pondo em risco a saúde e a possibilidade de continuar a existir neste sofrido e maltratado planeta, do qual nos descuidamos e que agora está dando suas respostas nessa traumática mudança do clima.
            Vamos participar todos desse movimento de salvação das águas das quais dependemos. Se não houver urgente e séria reação, o futuro nos reservará angústia, sofrimento, drama e toda a ordem de problemas.

*José  Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.  

 

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LUCIANA FELDMAN
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