Como desafogar o judiciário economizando tempo e dinheiro

A advogada Sabrina Nicoli defende a mediação como caminho para reduzir conflitos

FABíOLA ZARDINI
18/06/2025 16h13 - Atualizado há 1 mês

Como desafogar o judiciário economizando tempo e dinheiro
Sabrina Nicoli
Com mais de 83,8 milhões de processos em tramitação no Brasil, segundo o relatório Justiça em Números 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o sistema judiciário brasileiro enfrenta um verdadeiro gargalo, que impacta diretamente o tempo e a qualidade da prestação jurisdicional. Diante desse cenário, a advogada Sabrina Nicoli reforça a necessidade urgente de uma mudança de mentalidade na forma como os conflitos são tratados no país.

Para ela, é preciso romper com o paradigma da judicialização e fortalecer o uso da mediação e da advocacia colaborativa como caminhos mais inteligentes, ágeis e humanizados para a resolução de disputas.


"Conflito não precisa ser sinônimo de processo. Existem formas mais eficazes e menos desgastantes de resolver as divergências, e a mediação é uma delas. É um processo que devolve às partes o protagonismo da decisão, evita anos de litígio e proporciona um acordo mais equilibrado para todos os envolvidos", destaca Sabrina Nicoli.

A advogada atua de forma estratégica e personalizada, com foco na mediação extrajudicial, prática amparada pela Lei nº 13.140/2015, que regulamenta o uso da mediação como meio legítimo e eficaz para solução de controvérsias que envolvam direitos disponíveis. O próprio Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) estimula a mediação como etapa inicial de qualquer processo, sempre que possível.

Além de contribuir para a pacificação social, a mediação tem como benefícios a celeridade, a redução de custos e a preservação das relações, especialmente em situações que envolvem laços familiares, societários ou negociais. Entre as áreas com maior potencial de aplicação estão o Direito de Família, incluindo divórcios, guarda de filhos e pensão alimentícia, Direito Empresarial, Imobiliário, Trabalhista, Civil e Direito do Consumidor.

Nicoli explica que a mediação é especialmente indicada para casos em que, além de buscar uma solução para o conflito, as partes precisam manter o vínculo ou preservar a reputação. "Em um litígio judicial, muitas vezes a relação se rompe completamente e o desgaste emocional é enorme. A mediação preserva o diálogo e abre espaço para soluções criativas, que dificilmente seriam alcançadas na via judicial", pontua.

O crescimento da cultura da mediação e da conciliação no Brasil ainda é um desafio, mas já começa a ganhar força diante dos números alarmantes da morosidade judicial. O CNJ aponta que o tempo médio de um processo pode ultrapassar sete anos até a solução final, o que reforça a urgência por alternativas mais eficazes.

“O advogado moderno precisa entender que o verdadeiro sucesso não está apenas em ganhar uma causa, mas em garantir a melhor solução para o cliente. E isso, muitas vezes, significa encurtar caminhos, evitar o desgaste e priorizar o acordo", finaliza Sabrina Nicoli.

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FABIOLA ZARDINI RIBEIRO
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FONTE: Advogada Sabrina Nicoli, especialista em gestão de conflitos
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