Jovens podem salvar a água
Mudanças Climáticas
Renato Nalini
09/06/2025 07h22 - Atualizado há 2 dias
Domínio Público
A escassez hídrica em São Paulo já mostrou sua face em 2014 e onze anos depois, não é uma questão solucionada. A contaminação da água da Guarapiranga, da qual dependem seis milhões de paulistanos, é muito grave. Isso porque a ocupação irregular, clandestina e criminosa da área de mananciais continua. A OIDA – Operação Integrada em Defesa das Águas atua com determinação e zelo, mas é insuficiente diante da dimensão do problema. Seria interessante que a juventude, que já se reúne sob a denominação “Embaixadores do Clima”, convocados pela SECLIMA – a Secretaria Executiva das Mudanças Climáticas de São Paulo, mirasse o exemplo de jovens que se preparam com vistas à COP30 em Belém. Um grande calendário paulistano já está em curso, para mostrar que a maior cidade brasileira também se preocupa com as emergências climáticas. Vários organismos criados por moços atuam para influenciar os que terão voz ativa em novembro, na capital do Pará. Um deles é a COJOVEM – Cooperação da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável, que mobiliza os coletivos de adolescentes para reconhecer a importância do ambiente. Querem discutir transição energética justa. Há uma Aliança de Juventude por Governança Energética, responsável por campanhas de conscientização. Outra associação é a AVINC – A Vida no Cerrado, que faz pesquisas sob o título “Faça Chuva, Faça Sol, o meu Cerrado está vulnerável”. A água não pode estar fora do radar da mocidade, que terá muito mais tempo de vulnerabilidade se ela vier a faltar. Por isso vale a pena fazer campanhas como “Justiça pela Água é Justiça Climática”. Quantas boas ideias! Outras poderão surgir, para fazer com que São Paulo não fique sem água. Em ação, juventude paulistana! *José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
LUCIANA FELDMAN
[email protected]