Enquanto o mundo discute os desafios ambientais, especialmente em maio, Mês Mundial da Reciclagem, uma iniciativa brasileira mostra, na prática, que o plástico pode ser um agente de transformação social, econômica e educacional. Criado pelo empresário Rui Katsuno e desenvolvido pelo Instituto Soul do Plástico, o projeto leva educação ambiental e empreendedora para escolas públicas e já impactou diretamente mais de 300 estudantes.
A proposta une conceitos de economia circular, prática industrial e geração de renda, revelando aos jovens o potencial de um material frequentemente visto apenas como resíduo. “Queríamos sair do discurso e mostrar como o plástico, quando bem direcionado, pode criar oportunidades reais dentro da escola”, afirma Rui. Desde sua criação, em dezembro de 2024, o Instituto já implantou o projeto na ETEC Mairiporã (SP), está em fase de implementação na CUFA do Amazonas e conta com uma versão itinerante que participa de eventos educacionais e culturais, como a tradicional Festa de Nossa Senhora Achiropita e diversas corridas de rua.
A metodologia inclui palestras sobre sustentabilidade, economia circular e empreendedorismo, doação de maquinário, treinamentos técnicos e acompanhamento contínuo. Os estudantes aprendem a transformar resíduos plásticos em produtos comercializáveis — como brindes, objetos de uso pessoal ou itens decorativos. O dinheiro arrecadado com as vendas é revertido para objetivos coletivos, como formaturas ou melhorias nas próprias escolas.
Além de desenvolverem habilidades práticas e empreendedoras, os alunos passam a enxergar o plástico com novos olhos. “No início, eles só viam lixo. Hoje, entendem o valor do material, o funcionamento da indústria e o impacto que podem gerar com conhecimento e atitude”, explica Katsuno. Educadores também relatam aumento significativo no engajamento escolar. O ponto alto da experiência até agora foi a participação dos alunos na feira Plástico Brasil, onde apresentaram cada etapa do processo produtivo com domínio técnico e orgulho, um reflexo do protagonismo juvenil estimulado pelo projeto.
Com uma estrutura pensada desde o início para atuação nacional, o Instituto já atrai o interesse de instituições internacionais e se prepara para expandir seu alcance nos próximos meses. “A proposta é simples e poderosa: unir sustentabilidade, educação e inclusão em uma experiência concreta, que transforma a relação dos jovens com o meio ambiente e com seu próprio futuro”, finaliza o especialista.
Sobre Rui Katsuno
Rui Katsuno é empresário e comunicador do setor de plásticos, Presidente do Instituto Soul do Plástico e da MTF Termoformadoras, com mais de 36 anos de experiência. Referência no segmento, ele ganhou destaque nas redes sociais ao desmistificar informações incorretas sobre o uso dos plásticos e promover práticas sustentáveis com linguagem acessível e direta. Rui também lidera projetos sociais em escolas públicas, levando educação, inclusão, cultura e empreendedorismo para jovens e crianças. Sua trajetória mostra que é possível unir indústria, responsabilidade social e educação em prol de um futuro mais informado e sustentável.
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FERNANDA BRANDAO DE MELO
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