Segurança e governança na era digital: como proteger dados com eficiência

Com avanço das ameaças cibernéticas e exigências regulatórias cada vez mais rígidas, empresas precisam integrar tecnologia, processos e cultura organizacional

GIOVANNA ALVES
27/05/2025 10h30 - Atualizado há 1 dia

Segurança e governança na era digital: como proteger dados com eficiência
Banco de imagem/Freepik

A crescente digitalização dos negócios e o volume exponencial de dados circulando nas organizações faz com que a proteção de dados seja um imperativo estratégico das empresas nos dias de hoje. No entanto, para que esteja alinhado a esse cuidado, é preciso ter segurança da informação e governança de dados caminhando lado a lado, visando conformidade, mitigação de risco e proteção de ativos críticos. 

De acordo com o relatório Cost of a Data Breach 2023, da IBM, o custo médio de uma violação de dados chegou a US$ 4,45 milhões em 2023, o maior valor já registrado. O estudo também aponta que empresas que adotam práticas avançadas de governança e segurança conseguem reduzir significativamente esse impacto, mostrando que a integração entre as duas áreas não é apenas desejável, mas essencial.

Para Marcelo Araújo, diretor comercial da eBox Digital, empresa especializada em gestão e proteção de documentos físicos e digitais, a governança de dados envolve políticas, padrões e processos que garantem a qualidade, integridade e rastreabilidade das informações ao longo de seu ciclo de vida. 

Já a segurança da informação se concentra em proteger esses dados contra acessos não autorizados, vazamentos, fraudes ou perdas. Quando implementadas de forma coordenada, essas disciplinas criam uma camada robusta de proteção digital.

“O segredo está na abordagem holística. É preciso entender que quando falamos desses fatores, não significa apenas falar de tecnologia, mas também de governança, cultura e pessoas. A conscientização dos colaboradores, a clareza nas responsabilidades e a transparência nos processos são tão importantes quanto firewalls e criptografia”, afirma Marcelo. 

Outro desafio das organizações é atender às exigências legais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa. A não conformidade pode resultar em multas significativas — no caso da LGPD, o valor pode chegar a 2% do faturamento da empresa, limitado a R$ 50 milhões por infração, segundo a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Nesse cenário, as empresas estão investindo cada vez mais em soluções de gestão integrada de segurança e governança, com foco em automação, inteligência artificial e análise preditiva. Essas tecnologias permitem monitorar acessos, detectar comportamentos suspeitos e responder a incidentes em tempo real, fortalecendo a resiliência cibernética.

“O grande diferencial competitivo hoje é a confiança. Empresas que demonstram compromisso com a proteção de dados ganham mais credibilidade junto a clientes, parceiros e investidores. Segurança e governança, hoje, são temas estratégicos para toda a organização e não mais restritos ao setor de TI”, conclui o diretor da eBox. 


 

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GIOVANNA REBELO ALVES
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