Comemorado em 27 de maio, o Dia Nacional da Mata Atlântica foi instituído em 1999 como forma de chamar a atenção da sociedade para a importância da conservação de um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta — e também um dos mais ameaçados. A data remete à primeira descrição da vegetação atlântica feita em 1500 por frei Vicente do Salvador, e tem como objetivo reforçar a urgência da proteção da floresta, promover a recuperação de áreas degradadas e estimular políticas públicas voltadas à sustentabilidade.
A Mata Atlântica se estende por 17 estados brasileiros e originalmente cobria cerca de 1,3 milhão de km². Hoje, restam apenas cerca de 12% de sua cobertura original, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica. Diante desse cenário, diversas iniciativas surgiram ao longo dos anos para tentar reverter o quadro de degradação. Uma delas nasceu no município de Socorro, no interior de São Paulo.
Fundada em 1999 por um grupo de amigos preocupados com a devastação da floresta na região, a Associação Ambientalista Copaíba é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, reconhecida como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Desde então, a entidade se tornou referência em ações de restauração ecológica, produção de mudas de espécies nativas, educação ambiental e participação em políticas públicas.
Ao longo de sua trajetória, a Copaíba vem mostrando que a mudança é possível e necessária. A associação já produziu mais de 4 milhões de mudas, plantou mais de 1 milhão de árvores, envolvendo 700 proprietários parceiros, e restaurou 809 hectares de áreas degradadas. Além disso, mais de 40 mil pessoas participaram de atividades e vivências de educação ambiental promovidas pela entidade.
Atualmente, a Copaíba atua em 19 municípios da região leste do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais — regiões das Bacias do Peixe e do Camanducaia — contribuindo não apenas para a recuperação da Mata Atlântica, mas também para a formação de uma consciência coletiva em prol da preservação do meio ambiente, conforme ressalta Ana Paula Balderi, Coordenadora da Restauração Ecológica da Copaíba.
“Neste Dia Nacional da Mata Atlântica, conhecer e apoiar iniciativas como a da Copaíba é uma forma concreta de participar da construção de um futuro mais verde e equilibrado. A restauração florestal não apenas recupera ecossistemas, mas também melhora a qualidade da água, do ar, e promove a biodiversidade”, pontua.
A atuação da Copaíba é ampla e estruturada em quatro eixos principais:
Para saber mais sobre o trabalho da Associação Ambientalista Copaíba e como contribuir, acesse: https://copaiba.org.br.
Mais sobre a Copaíba
Criada em 1999 por um grupo de amigos que se preocuparam com a degradação da Mata Atlântica no município de Socorro-SP, a Associação Ambientalista Copaíba é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e que atua em 19 municípios da região leste do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais. Atualmente, a associação promove projetos e programas de restauração ecológica; produção de mudas nativas; iniciativas de educação ambiental e participação em políticas públicas. Ao todo, são mais de 4 milhões de mudas produzidas, mais de 1 milhão de árvores plantadas envolvendo 700 proprietários parceiros, 809 hectares restaurados e 40 mil participantes das vivências de Educação Ambiental. Saiba mais em: https://copaiba.org.br/.
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LUIZ GUSTAVO DE ALMEIDA
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