Dia Nacional de Combate ao Glaucoma alerta para riscos da cegueira silenciosa

Mais de 1,7 milhão de brasileiros convivem com a doença, que pode não apresentar sintomas no início; diagnóstico precoce é fundamental para evitar a perda da visão.

Redação - Itaquera em Notícias
26/05/2025 20h06 - Atualizado há 2 dias

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma alerta para riscos da cegueira silenciosa
Imagem: Divulgação / SMS - Prefeitura de São Paulo

Neste 26 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma reforça a necessidade do diagnóstico precoce da doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a segunda maior causa de cegueira irreversível no mundo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que mais de 1,7 milhão de brasileiros convivam com a enfermidade, mais frequente a partir dos 40 anos, mas que pode surgir em qualquer idade.

O glaucoma é uma doença crônica que provoca lesões progressivas no nervo óptico, geralmente causadas pelo aumento da pressão intraocular. Embora o tratamento não recupere a visão já comprometida, o controle precoce pode evitar a progressão da doença. Entre os sintomas possíveis estão visão embaçada, dor ocular, náuseas e perda da visão periférica, mas cerca de 80% dos casos não apresentam sinais nos estágios iniciais.

Entre os fatores de risco estão a idade, histórico familiar, hipertensão, diabetes, etnia (negros e asiáticos são mais suscetíveis), além de miopia, hipermetropia e uso prolongado de corticoides. Por isso, a recomendação das entidades médicas é de que a população realize consultas oftalmológicas regulares, mesmo na ausência de sintomas.

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde mantém desde 2021 a Linha de Cuidado do Glaucoma, com estrutura para diagnóstico e tratamento especializado. Mensalmente, são realizadas cerca de 2.200 consultas voltadas à doença. O atendimento inicial é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e, quando necessário, os pacientes são encaminhados para serviços especializados da rede pública.

Nos casos iniciais, o tratamento pode ser feito com colírios fornecidos gratuitamente pelo sistema municipal de saúde. Em situações mais graves, podem ser necessárias intervenções com laser ou cirurgia. O acompanhamento contínuo com o oftalmologista é essencial para preservar a visão dos pacientes e garantir qualidade de vida.


FONTE: SMS - Prefeitura de São Paulo
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