Conheça curiosidades sobre mamães do reino animal
Espécies do Oceanic Aquarium mostram a força do instinto materno da vida selvagem
09/05/2025 11h16 - Atualizado há 4 horas
Divlugação Oceanic Aquarium
Mãe é mãe - em qualquer espécie. Em celebração ao dia delas reunimos curiosidades sobre a gestação e cuidados maternos de espécies que vivem no Oceanic Aquarium em Balneário Camboriú (SC), como: pinguim, tubarão mangona, cavalos-marinhos, axolotes e polvo, que desafiam seus próprios limites para garantir a sobrevivência dos filhotes. Os fofos Pinguins-de-Magalhães não só se revezam nos cuidados desde a choca, mas até que o filhote esteja pronto para desbravar o mundo. Uma maternidade compartilhada que reforça o vínculo familiar. Depois de cerca de 40 dias de encubação, depois que o filhote nasce continuam o trabalho, só que agora precisam alimentar, ensinar a nadar e a viver em comunidade. No Oceanic Aquarium nasceu a Lisa, primeira pinguim nascida em aquário em Santa Catarina. A mamãe mais recente do aquário é da espécie Guará-vermelho. A Rubinha nasceu a cerca de dois meses e está se ambientando a nova vida: aprendendo a comer, beber água, conviver em família, enquanto a Rubi assume sua jornada materna. “Cada espécie tem sua maneira única de gerar, cuidar e criar seus filhotes. Desde o momento em que nascem, alguns animais já sabem exatamente o que fazer para sobreviver, como os tubarões. Enquanto outros dependem inteiramente de seus pais, como é o caso dos pinguins”, explica a Thays Caneloi, médica veterinária do Oceanic Aquarium. O grande Tubarão-mangona tem uma das estratégias mais curiosas da natureza e a gestação pode durar até 12 meses. A fêmea tem dois úteros e geralmente sobrevive um filhote em cada um. Isso por conta do processo conhecido como canibalismo intrauterino: os primeiros embriões que se desenvolvem se alimentam dos outros ovos dentro do útero. Os filhotes nascem já com cerca de um metro de comprimento, completamente formados e total capacidade de se ‘virarem’ sozinhos. O Oceanic é membro da AZAB – Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil e apoia o PAN - Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Tubarões e Raias Marinhos Ameaçados de Extinção. Já reprodução do polvo, por exemplo, é um ato de dedicação extrema. Após colocar centenas de ovos, a fêmea pode passar meses sem se alimentar, apenas protegendo e oxigenando seus futuros filhotes. Durante todo esse período fica vigilante, depois que os ovos eclodem ela fica mais vulnerável e pode até falecer pela fraqueza, mas cumpre seu papel materno com o mais alto grau de entrega. E por falar em muitos filhotes ao mesmo tempo, os axolotes - anfíbio originário do México, conseguem se reproduzir e colocar até mil ovos de uma vez. O processo reprodutivo e a capacidade regenerativa tornam a maternidade dessa espécie um verdadeiro show biológico. Nesta data, além de celebrarmos as mães, vale admirar as mamães da vida selvagem também têm muito a ensinar sobre proteção, sacrifício e resiliência. “Acompanhar, ver o nascimento dos filhotes, estudar esses comportamentos nos ajuda a entender melhor a complexidade e a beleza da natureza. Como veterinários, temos o privilégio de aprender diariamente com essas maravilhas”, finaliza Thays. Mais imagens em https://drive.google.com/drive/folders/1DWw8IGeA6lZvmuLeok8I5_j53t6ex6KU
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ANA CRISTINA MOSER CIRICO
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