O Perigo do Botox Falsificado: Risco de Botulismo e Outras Complicações

ROBERTA LEMOS
21/03/2025 15h00 - Atualizado há 1 semana
O Perigo do Botox Falsificado: Risco de Botulismo e Outras Complicações
Divulgação
Nos últimos anos, a busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos, como a aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, cresceu significativamente. No entanto, junto com essa demanda, também aumentaram os casos de produtos falsificados e aplicações feitas por profissionais não qualificados, colocando em risco a saúde dos pacientes.
De acordo com a dermatologista Natália Venturelli, o uso de Botox falsificado pode levar a complicações graves, incluindo infecções, reações alérgicas severas e até botulismo, uma condição potencialmente fatal causada pela toxina botulínica em doses inadequadas. “O botulismo pode levar à paralisia muscular generalizada, afetando funções essenciais como a respiração. O risco é real e pode ser fatal se não tratado rapidamente”, alerta a especialista.
A falsificação de produtos estéticos muitas vezes envolve a diluição irregular da substância ou a substituição por compostos desconhecidos, que podem não apenas reduzir a eficácia do procedimento, mas também causar deformidades faciais, necrose da pele e danos neurológicos irreversíveis. Além disso, aplicações feitas por pessoas sem formação adequada aumentam a chance de erros na dosagem e na técnica, piorando os riscos.
Para evitar esses problemas, a recomendação é sempre buscar profissionais capacitados e verificar a procedência do produto utilizado. “O paciente deve exigir que a embalagem seja aberta na sua frente e conferir se há registro na Anvisa. Procedimentos mais baratos podem sair caro quando a saúde está em jogo”, reforça Venturelli.
Casos de botox falsificado já foram alvo de investigações da Anvisa e da Polícia Federal, com apreensões em clínicas clandestinas e denúncias de complicações graves. Especialistas alertam que a vaidade não deve se sobrepor à segurança, e que a escolha de um profissional qualificado é essencial para evitar riscos desnecessários.

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ROBERTA MARTINI SCHWINZER LEMOS
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