Hospital e Maternidade Otaviano Neves intensifica ações para prevenir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS)
LORRAINE SOUZA - INTERFACE COMUNICAçãO
31/03/2025 16h58 - Atualizado há 1 dia
Divulgação
No ambiente hospitalar, alguns desafios são silenciosos e exigem mais atenção. As Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS) são um risco constante para a recuperação dos pacientes, tornando indispensáveis os cuidados diários para evitar complicações e internações prolongadas.
Comprometido com a segurança, o Hospital e Maternidade Otaviano Neves, da Hapvida, em Belo Horizonte, está promovendo uma série de treinamentos especiais para os profissionais da neonatologia. A iniciativa capacita a equipe e reforça a importância de seguir os protocolos de prevenção.
De acordo com Vanessa Gontijo, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Sciras) da unidade, a ação teve início em 14 de março e seguirá até o dia 31 deste mês, permitindo, por meio de simulações práticas, que a equipe não só aprenda, mas pratique todas as medidas preventivas e cuidados essenciais para um ambiente hospitalar mais seguro para os bebês e recém-nascidos. “Conduzimos os participantes até o leito, onde utilizamos um boneco com dispositivos invasivos inseridos, como acesso venoso periférico e cateter venoso central, para ilustrar situações que podem ocorrer com os recém-nascidos”, explica Vanessa. Também foram realizados tratamentos sobre manutenção e remoção de curativos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que essas infecções podem aumentar o tempo de internação em até 70% e triplicar os custos do tratamento, afetando a qualidade de vida dos pacientes e ressaltando a necessidade de um cuidado atento e humanizado. Esses cuidados são ainda mais críticos quando se trata do manuseio de dispositivos invasivos, como cateteres venosos centrais, que, embora essenciais para muitos tratamentos, podem facilitar a entrada de microorganismos na corrente sanguínea, caso não sejam manuseados com cuidado, elevando o risco de complicações graves, como a sepse.
Vanessa enfatiza que esse treinamento é mais um passo para garantir que a equipe esteja sempre atenta à higienização das mãos, ao manuseio correto dos dispositivos e ao aperfeiçoamento contínuo das práticas de cuidado. Para a enfermeira, seguir os protocolos de controle de infecção não é apenas uma exigência técnica, mas um compromisso coletivo com a segurança de todos. “Os profissionais devem estar atentos, discutir as melhores práticas para a realização de curativos e compreender os protocolos padronizados para garantir a segurança do paciente”, ressalta.
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LORRAINE GABRIELLE SILVEIRA SOUZA
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