Hospital São José destaca os benefícios da fisioterapia pélvica no alívio da dor causada pela endometriose

LARISSA BORGES
21/03/2025 08h33 - Atualizado há 1 semana
Hospital São José destaca os benefícios da fisioterapia pélvica no alívio da dor causada pela endometriose
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No mês de conscientização sobre a endometriose, conhecido como Março Amarelo, o Hospital São José reforça a importância do tratamento multidisciplinar para o controle da doença, destacando o papel da fisioterapia pélvica como grande aliada no alívio da dor e na melhoria da qualidade de vida das pacientes.

A endometriose, condição que afeta milhões de mulheres no Brasil, muitas vezes causa tensão nos músculos do assoalho pélvico, resultando em dor crônica e desconforto. De acordo com a fisioterapeuta Amanda Bilonia, "a fisioterapia pélvica utiliza técnicas de relaxamento muscular, alongamento e liberação miofascial para aliviar essa tensão, reduzindo a dor e melhorando a circulação sanguínea na região, o que pode diminuir a inflamação e o desconforto".

O serviço atua no tratamento da endometriose de forma individualizada, utilizando diversas técnicas adaptadas às necessidades de cada paciente. Entre as abordagens mais comuns, destacam-se a terapia manual, que visa liberar tensões musculares e aderências; exercícios de relaxamento do assoalho pélvico, que ajudam a aliviar a dor e melhorar a função muscular; o biofeedback, que auxilia a paciente a ganhar maior consciência e controle sobre os músculos pélvicos; a eletroterapia, que contribui para o alívio da dor e o relaxamento muscular; e técnicas de alongamento e mobilização de tecidos moles, que promovem a flexibilidade e a saúde da região pélvica.

A especialista explica que "a endometriose pode causar aderências entre os órgãos pélvicos, limitando sua mobilidade. A fisioterapia pélvica utiliza técnicas de mobilização para soltar essas aderências e restaurar a mobilidade dos órgãos, o que pode reduzir a dor e melhorar as funções intestinal e urinária".

Além das sessões com o fisioterapeuta, algumas práticas podem ser realizadas em casa para complementar o tratamento. Entre elas, destacam-se a respiração diafragmática, que ajuda a relaxar o assoalho pélvico, e alongamentos suaves, que auxiliam no alívio da tensão muscular. Os exercícios de Kegel também são recomendados para fortalecer o assoalho pélvico, porém, é essencial que sejam feitos com orientação profissional, já que, em alguns casos de dor, o fortalecimento pode agravar o quadro. Outra prática benéfica é o uso de compressas quentes, que contribuem para aliviar a dor na região pélvica. Por fim, técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga, podem ser incorporadas à rotina para promover maior bem-estar e auxiliar no tratamento.

Segundo a fisioterapeuta, "o tempo para perceber os benefícios varia de pessoa para pessoa, mas pacientes mais dedicadas ao tratamento costumam relatar melhora nos sintomas após algumas semanas. A consistência e a adesão ao tratamento são fundamentais para obter os melhores resultados".

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LARA BORGES AZEVEDO
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