27/12/2024 às 07h41min - Atualizada em 30/12/2024 às 08h09min

Preparemo-nos!

COP30

Renato Nalini
Domínio Público

            Embora a COP30 se realize em Belém, no Pará, no próximo novembro de 2025, a maior parte dos visitantes passará por São Paulo. É Cumbica o grande entroncamento para a transferência dos viajantes que virão de todo o mundo. Como a Amazônia faz parte do sonho universal, há muita curiosidade em torno ao “pulmão do planeta”, com seus “rios voadores”, seus igapós e as etnias indígenas. Isso faz com que se estime participação muito maior do que nas COPs anteriores. Fala-se entre oitenta mil e cem mil partícipes.
            Será muito interessante que São Paulo se prepare com vistas a receber pessoas de quase duzentos países, que poderão permanecer aqui alguns dias a mais, assim que encerrados os trabalhos da COP30. É que São Paulo possui infinitas atrações. Centenas de museus, espaços culturais, parques, edifícios icônicos e representativos da mais autêntica arquitetura brasileira.
            Rede de hotéis pronta para receber dezenas de milhares de pessoas, uma profusão de teatros, de clubes, de restaurantes que se equiparam aos dos melhores do globo. Poucos quilômetros separam a capital de um litoral múltiplo, com paisagens inexistentes em qualquer outra parte da Terra. Mata, praia para surf e para boiar, areias de diversos tipos, o antigo se harmonizando com o moderno e uma diversidade que encanta o turista, seja em virtude das inúmeras raças que aqui convivem, seja pela cultura polimorfa e exuberante, seja na música, nas artes plásticas, na fotografia e nas performances.
            Muito importante que o mercado esteja atento e promova atrações que possam seduzir esses viajores que não resistirão a permanecer alguns dias a mais em São Paulo, a maior cidade brasileira, a quinta maior cidade do mundo e um universo que tem muito a oferecer.
            Poder Público e iniciativa privada têm real oportunidade de fazer com que a “Capital Verde” seja mais conhecida por aqueles que se interessam por sustentabilidade e tenham contato com o que se fez e se faz para converter Piratininga na “Capital da Resiliência” mundial.

*José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
 

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LUCIANA FELDMAN
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