Comunidade vs. Marketing: qual a diferença e como integrá-los para maximizar resultados?

divulgação

Por Jen Medeiros

Em um mercado dinâmico e competitivo, construir relações longevas com os consumidores é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Nesse sentido, é crucial entender a distinção entre marketing e comunidade, e como a integração estratégica dessas duas forças pode impulsionar resultados.

O marketing, de acordo com a American Marketing Association, pode ser definido como um conjunto de atividades, instituições e processos que visam criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que possuam valor para clientes, parceiros e a sociedade como um todo. Já uma comunidade, representa um grupo de pessoas unidas por interesses, valores ou objetivos em comum. Elas se formam motivadas pelo desejo de conexão, compartilhamento e apoio mútuo. A paixão por uma marca, produto ou estilo de vida pode ser um forte catalisador para a formação de comunidades.

As comunidades podem surgir de forma espontânea ou orquestrada. Assim, o marketing deve atuar como um facilitador, criando um ambiente propício para o desenvolvimento e o crescimento da comunidade assim como, é responsável por transformar as comunidades em ativos estratégicos acionáveis, pois elas impulsionam a inovação, o crescimento e a resiliência das empresas. 

A chave para a integração bem-sucedida reside na autenticidade e compromisso das empresas em nutrir e gerenciar as comunidades. As empresas devem ir além da mera promoção de produtos e se engajar genuinamente com a comunidade, compreendendo suas necessidades, valores e aspirações.

Para maximizar os resultados advindos da sinergia entre marketing e comunidades, as empresas devem se atentar para:

• Conteúdo relevante: as empresas devem oferecer conteúdo de qualidade, que vá além da simples autopromoção. É crucial fornecer informações úteis, entretenimento e oportunidades de aprendizado, estimulando a interação e o compartilhamento entre os membros da comunidade;
• Experiências memoráveis: o marketing deve se concentrar em criar experiências positivas e encantadoras para os membros da comunidade. Isso pode incluir eventos exclusivos, acesso a conteúdo exclusivos, oportunidades de co-criação e reconhecimento por suas contribuições.
• Cultivando a lealdade: ao investir na comunidade e construir relacionamentos autênticos, as empresas e marcas podem transformar membros em verdadeiros defensores. A lealdade se traduz em propaganda boca a boca, recomendações espontâneas e maior tolerância a eventuais falhas, criando um escudo protetor contra a concorrência.

A convergência estratégica entre marketing e comunidade redefine o relacionamento entre empresas, marcas e consumidores. Ao cultivar um ambiente de co-criação, empoderamento e paixão compartilhada, as marcas transcendem a mera promoção de produtos e constroem ecossistemas de valor duradouros. A comunidade se torna um motor de inovação, crescimento e impacto positivo, impulsionando a marca e seus membros rumo a um futuro compartilhado de sucesso e prosperidade.

*Jen Medeiros é CEO da comuh, empresa precursora em oferecer serviços outsourcing de CaaS (Community as a Service). Possui mais de 12 anos de experiência em Criação e Gestão estratégica de comunidades, é professora da Descola e da Escola Britânica de Artes Criativas e voluntária no Uberhub Code Club. Criou e geriu as comunidades de startups da Bossa Nova, Beta-i Brasil e Nuvini (IPO Nasdaq), educacionais da EBAC e LeWagon, entre outras. Foi nomeada em 2022 e finalista em 2024 do prêmio Community Industry Awards como melhor profissional de comunidades B2B, e é fellow no programa On Deck Community Builders. Palestra desde 2016 sobre empreendedorismo, inovação, mulheres na tecnologia e gestão de comunidades, em eventos como TedX, Startup Summit, CASE, entre outros.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Gabriela Calencautcy
[email protected]