Em 2024, o mercado automotivo brasileiro registrou um aumento expressivo na demanda por veículos equipados com câmbio automático. Essa tendência é atribuída à busca dos motoristas por maior conforto e praticidade, especialmente em centros urbanos com trânsito intenso. Dados do setor indicam que, nos primeiros seis meses do ano, houve um crescimento de 30% na procura por carros automáticos em comparação ao mesmo período de 2023.
Benivaldo Rosa, sócio proprietário da oficina de câmbio automático na Zona Leste de São Paulo, Benicar, destaca a importância da manutenção preventiva para esses veículos: "A manutenção preventiva é essencial para garantir a durabilidade e o desempenho do câmbio automático. Recomendamos verificar o nível do fluido de transmissão regularmente e realizar a troca conforme indicado no manual do veículo para evitar problemas futuros."
A popularização dos carros automáticos também trouxe desafios para as oficinas especializadas em câmbios automáticos, que precisaram se adaptar ao aumento na demanda por serviços de manutenção e reparo. Modelos como o Chevrolet Onix Turbo AT e o Fiat Argo Drive 1.3 AT têm atraído consumidores que buscam o melhor custo-benefício, contribuindo para a expansão desse mercado.
Além disso, a evolução tecnológica das transmissões automáticas, como a introdução da Transmissão Continuamente Variável (CVT), proporcionou uma condução mais suave e econômica, agradando tanto novos motoristas quanto os mais experientes. Essa inovação tem sido um fator determinante na preferência por veículos automáticos.
Com o aumento da frota de veículos automáticos, a manutenção adequada desses sistemas tornou-se ainda mais crucial. Especialistas recomendam que os proprietários fiquem atentos a sinais como mudanças bruscas de marcha ou ruídos estranhos, que podem indicar a necessidade de manutenção preventiva.
Um aspecto fundamental na manutenção dos câmbios automáticos é a troca regular do óleo de transmissão. Embora alguns fabricantes indiquem que o fluido dura toda a vida útil do câmbio, muitos especialistas aconselham a substituição em intervalos que variam entre 40.000 e 100.000 quilômetros, dependendo do modelo e das condições de uso.
A falta de troca do óleo do câmbio automático pode resultar em desgaste prematuro das peças internas e mau funcionamento do câmbio. Portanto, é essencial que os proprietários sigam as recomendações do manual do veículo e realizem a manutenção preventiva em oficinas especializadas.
À medida que 2024 se aproxima do fim, a expectativa é que a demanda por veículos com câmbio automático continue crescendo, impulsionada pela busca por conforto e avanços tecnológicos. Consequentemente, a procura por serviços especializados de manutenção e reparo deve seguir essa tendência, reforçando a importância de oficinas preparadas para atender às necessidades desse mercado em expansão.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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