Em 2016, o Agosto Lilás foi criado pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM) para celebrar o 10º aniversário da Lei Maria da Penha, um marco na legislação brasileira contra a violência doméstica. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, representou um avanço crucial na proteção das mulheres, estabelecendo medidas de combate à violência doméstica e oferecendo suporte às vítimas. Desde a sua criação, o Agosto Lilás tem se consolidado como uma importante mobilização nacional para enfrentar a violência de gênero e promover a igualdade.
Desde então, o Agosto Lilás tem se fortalecido e consolidado como uma importante mobilização em todo o Estado. Por meio de palestras, rodas de conversa e outras ações, a campanha já alcançou um público aproximado de 419.404 pessoas. Seu objetivo é sensibilizar a sociedade e divulgar os serviços especializados de atendimento às mulheres em situação de violência, reforçando a importância do respeito e da igualdade de gênero.
“A campanha visa mobilizar a sociedade para identificar sinais de risco e situações de violência, promovendo um país mais seguro, justo e igualitário para todas as mulheres. Os materiais destacam diferentes formas de violência – física, psicológica, moral, patrimonial, sexual e política – e abordam as desigualdades enfrentadas pelas mulheres no cotidiano”, explica Cristina Boner, empresária do ramo de tecnologia e diretamente envolvida no fortalecimento das mulheres.
Cristina Boner, uma empresária proeminente, fundou a Associação das Mulheres Empreendedoras (AME), uma organização dedicada a destacar as mulheres no mercado. Ela está diretamente envolvida no fortalecimento das mulheres, ajudando-as a se qualificar para o mercado de trabalho e a combater a violência doméstica. Além disso, Cristina oferece palestras e orientações para novos empreendedores. A AME, criada por ela, colabora com outras organizações e autoridades para garantir que as vítimas tenham acesso a recursos, abrigos e suporte legal. A educação e a sensibilização são essenciais para prevenir e combater a violência doméstica, e a AME desempenha um papel fundamental nesse processo. Além disso, Cristina Boner também contribuiu para aumentar a presença feminina na área de tecnologia.
“O feminismo, que luta pela igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres, é um pilar fundamental do Agosto Lilás. O movimento feminista tem suas raízes em diversas ondas de ativismo ao longo da história, desde as primeiras manifestações por direitos civis até as modernas campanhas pela igualdade de gênero. O Agosto Lilás se insere nesse contexto histórico, continuando o trabalho iniciado por feministas que lutaram por leis mais justas e um mundo mais igualitário”, enfatiza Cristina Boner.
Apoiar o Agosto Lilás é uma forma de contribuir para um futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres, que cada pequena ação pode fazer uma grande diferença. Podemos construir um mundo onde todas as mulheres sejam respeitadas e protegidas.
Boner finaliza “Apoiar a campanha Agosto Lilás é fundamental para promover a conscientização e combater a violência contra as mulheres. Aqui estão algumas maneiras de contribuir: Educação e Conscientização: Informe-se sobre os diferentes tipos de violência contra as mulheres e compartilhe esse conhecimento com amigos, familiares e colegas. Quanto mais pessoas estiverem cientes, maior será o impacto. Compartilhe nas Redes Sociais: Use suas redes sociais para divulgar informações sobre o Agosto Lilás. Compartilhe posts, vídeos e infográficos relacionados à campanha. Use a hashtag #AgostoLilás para ampliar o alcance. Participe de Eventos e Atividades Locais: Verifique se há eventos, palestras ou workshops relacionados ao Agosto Lilás em sua região. Participar dessas atividades ajuda a fortalecer a causa. Use a Cor Lilás: Vista-se de lilás ou use um laço lilás como símbolo de apoio à campanha. Isso também pode ser feito virtualmente, alterando a foto do perfil nas redes sociais. Converse com Amigos e Familiares: Inicie conversas sobre a importância de respeitar as mulheres e combater a violência de gênero. Sensibilize as pessoas ao seu redor. Lembre-se de que cada pequena ação conta e pode fazer a diferença. Juntos, podemos construir um mundo mais seguro e igualitário para todas as mulheres”.
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Andreia Souza Pereira
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