Etarismo: o preconceito que insiste em calar gerações

Durante o Mês Internacional da Pessoa Idosa, a pesquisadora e professora Tati Gracia propõe uma reflexão sobre o envelhecimento, empatia e o combate ao preconceito etário no Brasil

CLAUDIO ALMEIDA
09/10/2025 17h52 - Atualizado há 13 horas

Etarismo: o preconceito que insiste em calar gerações
Foto divulgação

Outubro é o Mês Internacional da Pessoa Idosa, um período dedicado a celebrar a longevidade — uma das maiores conquistas da humanidade — e também a refletir sobre um dos preconceitos mais invisíveis e naturalizados da nossa sociedade: o etarismo.

Mesmo com mais de 32 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais, segundo o Censo 2022, o envelhecimento ainda é tratado com estigma. O etarismo aparece em piadas, no mercado de trabalho, nos atendimentos de saúde e até dentro das famílias, reduzindo a autonomia e silenciando vozes experientes.

“Não é a idade que pesa, é o preconceito que reduz. Quando a sociedade ignora o tempo vivido, perde capital humano, emocional e social”, afirma Tati Gracia, mestre em Comportamento Humano, gerontóloga e uma das principais vozes sobre empatia e diversidade etária no Brasil.

Autora do livro “Diversa-IDADE: Empatia que Conecta Gerações no Trabalho e na Vida”, escrito em parceria com Will Fiori, Tati apresenta na obra caminhos práticos para a reconexão entre gerações e o primeiro simulador realístico de empatia etária do Brasil — uma experiência inédita que permite vivenciar, na prática, os desafios do envelhecimento. Aplicado em empresas, escolas e eventos, o projeto tem ajudado a ampliar a compreensão sobre as barreiras invisíveis do etarismo e a promover transformações reais nas relações humanas e organizacionais.

Em outubro, Tati Gracia convida a sociedade a valorizar a convivência intergeracional e a cultivar a empatia como ferramenta de transformação — seja nas famílias, nas empresas ou nas políticas públicas.
 

Sobre Tati Gracia

Tati Gracia é mestre em Comportamento Humano e gerontóloga. Professora da FGV, pesquisadora e autora de dois livros sobre empatia — “Diversa-IDADE: Empatia que Conecta Gerações no Trabalho e na Vida” e “Empatia: Humanização Além do Marketing” —, Tati é referência nacional em comportamento, longevidade, empatia e diversidade etária.

Sua atuação se destaca pela criação de metodologias que unem ciência e experiência humana para promover o entendimento entre gerações e a valorização do envelhecimento como parte essencial da diversidade.

Mais informações: www.tatigracia.com


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Claudio Sanches de Almeida
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