A rede municipal de saúde de São Paulo mantém equipes especializadas para atender casos de urgência e emergência em diferentes pontos da cidade. Esses profissionais atuam em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), prontos-socorros e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com foco no atendimento rápido e na estabilização de pacientes em situações críticas. Neste dia 16 de setembro, data em que se celebra o Dia Nacional do Médico Emergencista, a Prefeitura de São Paulo destaca a importância dos profissionais que atuam nas unidades saúde da cidade.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, situações de urgência e emergência exigem resposta imediata, variando desde ocorrências com risco iminente de morte até casos que demandam intervenção rápida para evitar agravamento. No Samu, o atendimento começa na Central de Regulação, onde médicos avaliam as informações recebidas, orientam procedimentos iniciais e definem o envio de recursos adequados, como ambulâncias básicas ou unidades de terapia intensiva móveis.
Em 2024, o Samu da capital registrou mais de 314 mil atendimentos presenciais, contando com mais de 230 médicos emergencistas. O serviço também é responsável pelo transporte de pacientes para unidades de referência, garantindo a continuidade do cuidado. A atuação envolve decisões rápidas e coordenação com equipes de enfermagem, condutores e hospitais de destino.
Nos últimos anos, a frota de veículos do Samu foi ampliada. Em 2022, eram 60 ambulâncias em operação; atualmente, são 142, além de 80 motolâncias posicionadas estrategicamente para reduzir o tempo de resposta. As motos, conduzidas por profissionais de enfermagem, permitem iniciar o atendimento antes da chegada da ambulância, especialmente em áreas de difícil acesso ou com trânsito intenso.
O serviço conta hoje com mais de 2,5 mil profissionais, entre reguladores e equipes assistenciais. Apenas em 2025, até julho, foram registrados quase 194 mil chamados na cidade. A expansão da estrutura e a capacitação contínua das equipes visam garantir que pacientes em situações críticas recebam atendimento rápido e eficaz, reforçando o papel essencial da medicina de emergência na rede pública.