As operações digitais se expandem cada vez mais para múltiplos ambientes e, nesse contexto, a discussão sobre estratégias multinuvem deixou de estar restrita à infraestrutura para ocupar lugar central na agenda de eficiência e governança de TI. A questão não é mais se as organizações adotam múltiplas nuvens, mas sim como gerenciam esse ecossistema com inteligência, segurança e visibilidade. E nesse novo ciclo, camadas tradicionalmente técnicas, como o DDI - sigla para DNS, DHCP e gerenciamento de endereços IP (IPAM) - passam a ocupar um papel decisivo na construção de ambientes híbridos resilientes e preparados para escalar.
Segundo projeções da Future Market Insights, o mercado global de soluções DDI deve crescer de US$ 2,9 bilhões em 2025 para US$ 15,7 bilhões até 2035, com uma taxa média anual de 18,3%. Esse movimento não revela o surgimento de uma nova tecnologia, mas sim a transição de um componente essencial da rede para o centro da estratégia de TI. À medida que crescem a distribuição das cargas de trabalho, o volume de dispositivos conectados e a exigência por respostas rápidas a incidentes, a gestão fragmentada de DNS, DHCP e IPAM se mostra cada vez mais incompatível com as demandas atuais.
Ainda é comum, por exemplo, que essas funções sejam operadas isoladamente em cada ambiente, seja uma nuvem pública, uma estrutura local ou uma filial remota, sem integração entre ferramentas, sem padronização de políticas e com baixa visibilidade de ativos. Isso compromete a automação, dificulta a aplicação de regras de segurança consistentes, aumenta os riscos de falha por configuração e impede que as equipes tenham uma visão consolidada da infraestrutura. A consequência são redes mais caras, vulneráveis e difíceis de escalar com confiança.
A maturidade da operação passa, portanto, pela capacidade de unificar essa camada fundamental. E isso vai além da tecnologia, pois envolve também capacitação, governança e colaboração entre times. É nesse cenário que soluções como o Universal DDI, da Infoblox, ganham relevância. Ao permitir o gerenciamento centralizado e automatizado de DNS, DHCP e IPAM em ambientes multinuvem, a solução transforma a base da conectividade em um ativo estratégico, que é capaz de sustentar a inovação com segurança, visibilidade e controle.
Mais do que simplificar a operação, esse tipo de abordagem permite que a infraestrutura acompanhe o ritmo do negócio, prevenindo falhas, acelerando respostas e garantindo que nenhuma camada da rede se torne um gargalo para a transformação digital. Assim, em vez de agir reativamente diante da complexidade, as organizações que adotam uma arquitetura de DDI moderna passam a antecipar riscos e integrar inteligência operacional à base da rede.
Isso significa ampliar a capacidade de adaptação diante de um ambiente cada vez mais distribuído, imprevisível e orientado por dados. O avanço do DDI, nesse contexto, revela uma virada importante em que a conectividade deixa de ser suporte técnico para se tornar uma plataforma decisiva de desempenho e competitividade.
*Sandro Tonholo é Territory Manager da Infoblox no Brasil.
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MARIANA FONSECA GUERRA
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