Infraestrutura energética que salva vidas

Por Aluízio Ábdom, Diretor Comercial e de Marketing da Engetron

Mariana Santos
15/09/2025 19h16 - Atualizado há 4 horas

Por Aluízio Ábdom, Diretor Comercial e de Marketing da Engetron

A energia é uma das maiores preocupações para as gestões hospitalares, pois está na base do que é necessário para manter um hospital funcionando. Cada segundo sem fornecimento elétrico pode colocar em risco vidas e comprometer a operação, já que equipamentos críticos, como respiradores, monitores cardíacos e sistemas cirúrgicos dependem de energia estável e ininterrupta. Além disso, a energia também assegura que medicamentos sejam armazenados da forma correta, com a climatização necessária, e que as equipes tenham à disposição sistemas de comunicação e plataformas eletrônicas que registram e fornecem suporte a diagnósticos. Segundo o mais recente Anuário Estatístico de Energia Elétrica, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), atividades de atenção à saúde humana estão na quarta colocação entre os segmentos de consumo comercial que mais utilizaram energia no Brasil em 2024.

Justamente por essa dependência, vem crescendo a preocupação com a instabilidade da rede elétrica. Em tempos em que as oscilações se tornam cada vez mais frequentes e os riscos de apagões se intensificam por diversos motivos, como sobrecarga nos sistemas urbanos, descargas atmosféricas e eventos climáticos extremos, ter uma estrutura preparada para absorver esses impactos é essencial para que os centros médicos, e seus pacientes, não fiquem vulneráveis.
Um exemplo dessa criticidade está nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Imagine o que a interrupção do fornecimento de energia nesses ambientes, mesmo que breve, pode significar para pacientes conectados a aparelhos de suporte vital. No entanto, não são apenas grandes apagões que preocupam. Até mesmo quedas, elevações, picos e microinterrupções energéticas que ocorrem diariamente são suficientes para causar travamentos, falhas de funcionamento e danos a equipamentos sensíveis, que custam centenas de milhares de reais. O impacto disso vai desde a perda de dados e o adiamento de exames até atrasos em atendimentos emergenciais.
Atuar diretamente no enfrentamento a esses riscos significa ter como parte da estratégia a adoção de sistemas de alimentação ininterrupta, os UPSs (Uninterruptible Power Supplies). Esses dispositivos atuam silenciosamente em segundo plano, garantindo eletricidade estável, corrigindo variações, filtrando interferências e assegurando que os equipamentos continuem em operação.
Altamente inovadores, os nobreaks vão além de evitar falhas em momentos críticos. Eles são um dos alicerces para que as instituições de saúde possam atender às exigências regulatórias do setor. Os UPSs possuem diversas certificações de segurança e conformidade para que possam efetivamente apoiar na autonomia dos ambientes. Ao atuarem de forma inteligente, distribuindo a energia corretamente de acordo com as necessidades de cada máquina, os dispositivos ainda permitem reduzir desperdícios.
Graças à robustez desses sistemas, que são projetados para ter máxima longevidade, eles podem ser monitorados constantemente passando por manutenções preditivas para que toda a infraestrutura esteja sempre pronta para responder a qualquer situação. Isso transforma a proteção energética em um investimento efetivamente estratégico, que une eficiência, previsibilidade e segurança.
Hoje, os UPSs desempenham um papel cada vez mais importante na transformação digital da saúde, permitindo que os hospitais tenham a confiabilidade de que precisam para serem cada vez mais conectados, utilizando prontuários eletrônicos, telemedicina, sistemas de imagem avançados e centros de comando integrados. Sem a estabilidade fornecida pelos UPSs, projetos de inovação podem ser comprometidos, impedindo que a instituição avance em sua jornada de modernização.
A discussão sobre energia nos hospitais não pode ser limitada à contingência; ela precisa ser tratada como parte da estratégia assistencial e vista como essencial para o cuidado dos pacientes. Garantir abastecimento elétrico ininterrupto, estável e seguro é um compromisso urgente com a continuidade dos atendimentos, a segurança das operações e, principalmente, com a preservação da vida.
 

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MARIANA MIRRHA SANTOS
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FONTE: Aluízio Ábdom, Diretor Comercial e de Marketing da Engetron
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