Você sabia que um dos problemas de saúde mais comuns entre homens a partir dos 50 anos está relacionado à próstata? O aumento benigno da glândula, conhecido como hiperplasia prostática benigna (HPB), afeta milhões de brasileiros e pode comprometer a rotina de forma significativa. Dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, sensação de bexiga cheia mesmo após urinar e até interrupção do sono por conta da necessidade de ir ao banheiro à noite estão entre os sintomas mais frequentes.
Segundo o Dr. Pedro Oliveira, urologista em Sorocaba, muitos homens demoram a buscar ajuda por acreditarem que os sintomas fazem parte do envelhecimento. “É importante reforçar que a HPB não é câncer, mas é uma condição que pode gerar muito desconforto e risco de complicações se não for tratada. Identificar cedo e acompanhar com o urologista faz toda a diferença na qualidade de vida”, alerta o especialista.
O tratamento depende do grau de avanço da doença e vai desde medicamentos até intervenções cirúrgicas. Nos últimos anos, a cirurgia a laser HoLEP (enucleação da próstata com laser holmium) tem se consolidado como uma técnica inovadora e minimamente invasiva para os casos de próstatas aumentadas. “O HoLEP permite uma recuperação mais rápida, menor risco de sangramentos e resultados mais duradouros. É o procedimento inovador que vem se consolidando como o padrão-ouro mundial para esse tipo de cirurgia”, explica Dr. Pedro, que é especialista no procedimento.
Com a evolução da medicina, os homens têm hoje alternativas seguras e eficazes para tratar a próstata aumentada sem comprometer a rotina. A recomendação dos especialistas é simples: ao notar sintomas urinários persistentes, procure avaliação médica. “Quanto mais cedo o diagnóstico, mais opções de tratamento estarão disponíveis, evitando complicações como retenção urinária e uso de sonda, preservando a qualidade de vida”, afirma o médico.
O problema pode virar câncer?
A hiperplasia prostática benigna não é um tipo de câncer e não aumenta o risco de desenvolvimento da doença. No entanto, os sintomas podem ser semelhantes aos do câncer de próstata, o que reforça a necessidade de avaliação médica para diferenciar as condições. “O aumento da glândula e o câncer são problemas diferentes, mas ambos exigem investigação cuidadosa. Por isso, é fundamental ir periodicamente ao urologista e realizar exames preventivos. O diagnóstico precoce salva vidas”, conclui Dr. Pedro.
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SUELI FERREIRA DE PAULA SILVA
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