No dia 08 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Fisioterapia, data que reforça a importância dessa ciência para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Entre as diversas áreas de atuação, a fisioterapia pélvica ganha cada vez mais espaço, ajudando mulheres e homens a conquistarem mais qualidade de vida.
“A saúde pélvica ainda é um tema pouco falado, mas tem impacto direto no bem-estar físico e emocional das pessoas. Alterações como incontinência urinária, dor durante a relação sexual, disfunções intestinais e até problemas relacionados à próstata podem ser tratados com a fisioterapia pélvica”, explica a fisioterapeuta Flaviana Teixeira.
Mais do que a reabilitação muscular, o trabalho envolve técnicas específicas, exercícios e orientações personalizadas. “A pelve é uma região que sustenta órgãos importantes, influencia a postura, a função sexual e a continência urinária. Quando há desequilíbrio, a qualidade de vida sofre. Nosso papel é devolver funcionalidade e autonomia para o paciente”, reforça a especialista.
Mais do que reabilitação: prevenção e qualidade de vida
A atuação da fisioterapia pélvica não se restringe apenas ao tratamento de disfunções. A especialidade tem um papel crucial na prevenção, principalmente em momentos importantes da vida como a gravidez. A preparação do períneo e a orientação para o parto são exemplos de como o acompanhamento pode prevenir problemas futuros.
"A fisioterapia pélvica tem um impacto transformador na vida das pessoas. Vemos pacientes que recuperam a confiança para praticar esportes, se sentem mais confortáveis na intimidade e vivem sem o medo constante de um 'vazamento'. É um trabalho que não se resume a tratar um músculo, mas sim a restaurar a qualidade de vida e a dignidade", complementa Flaviana.
Além disso, o campo de atuação da fisioterapia pélvica se estende a diferentes fases da vida. No caso das mulheres, pode ajudar no preparo e recuperação da gestação e do parto, além de tratar sintomas comuns da menopausa. Já para os homens, auxilia na recuperação após cirurgias de próstata e no controle da incontinência urinária.
“O mais importante é entender que buscar ajuda não deve ser motivo de vergonha. Falar sobre saúde pélvica é falar sobre viver melhor, com menos dor e mais liberdade para realizar atividades do dia a dia”, conclui a fisioterapeuta.
Neste Dia Mundial da Fisioterapia, a mensagem é clara: cuidar da saúde pélvica é também cuidar da saúde integral.
Acompanhe a Dra. Flaviana Teixeira nas redes sociais: @flavianateixeirafisio | flavianafisiopelvica.com.br
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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