Um estudo recente divulgado pelo Instituto Trata Brasil revelou um dado alarmante sobre a eficiência do saneamento no país. Segundo a pesquisa, sete estados brasileiros perdem mais da metade de toda a água potável que é tratada e distribuída, antes mesmo que ela chegue às torneiras dos consumidores. O volume de água desperdiçada evidencia graves problemas de infraestrutura na rede de abastecimento.
O levantamento aponta que o Amapá lidera o ranking de desperdício, com 71% de perdas. Em seguida, aparecem Acre, Roraima, Maranhão, Amazonas, Pernambuco e Rondônia. O índice nacional também é preocupante, com uma média de 40,3% de toda a água tratada sendo perdida no processo de distribuição, o que representa um prejuízo anual que ultrapassa os R$ 10 bilhões para o setor.
“O problema é sistêmico e reflete décadas de baixo investimento na modernização das redes. Muitas vezes, a perda massiva na rede pública mascara os vazamentos menores, mas contínuos, dentro dos imóveis comerciais e residenciais, que só uma análise técnica detalhada pode detectar com precisão”, afirma Davi Sandro de Oliveira, técnico especialista na ND, empresa de caça vazamento em São Paulo.
Entre as principais causas para esse cenário, especialistas do setor apontam a idade avançada das tubulações, que se tornam mais suscetíveis a rompimentos e fissuras, além de ligações clandestinas, popularmente conhecidas como "gatos", e falhas no controle de pressão da água. A soma desses fatores resulta em um volume de perda que poderia abastecer milhões de brasileiros anualmente.
Nesse contexto, a contratação de uma empresa de caça vazamento torna-se uma medida essencial não apenas para as concessionárias, mas principalmente para o consumidor final. Essas companhias especializadas atuam como parceiras na identificação de pontos de fuga de água que não são visíveis, ajudando a combater o desperdício em sua ponta final.
O serviço de caça vazamento utiliza tecnologia de ponta, como geofones e sensores de ultrassom, para localizar a origem exata de uma fuga de água. A metodologia é não destrutiva, o que significa que os técnicos podem encontrar o problema sem a necessidade de quebrar paredes ou pisos de forma desnecessária, otimizando o tempo e o custo do reparo para o proprietário do imóvel.
Para o cidadão comum, o principal indicador de um vazamento oculto é o aumento inesperado na conta de água, mesmo sem uma mudança no padrão de consumo. Outros sinais incluem o aparecimento de manchas de umidade, mofo, bolhas na pintura ou o som constante de água correndo, mesmo com todas as torneiras e registros fechados.
Portanto, a detecção e o reparo profissional de vazamentos representam uma ação fundamental tanto para a economia doméstica quanto para a preservação dos recursos hídricos. A atuação de uma empresa de caça vazamento qualificada é um passo importante para reduzir o prejuízo individual e contribuir para a diminuição dos índices gerais de perda de água no país.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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