O uso terapêutico da luz vem revolucionando a estética avançada, e um dos avanços mais promissores são os peelings ativados por luzes específicas, como o LED e o laser de baixa intensidade. A técnica, inicialmente estudada pela NASA para acelerar a cicatrização de feridas em astronautas, hoje está sendo aplicada na dermatologia estética para potencializar o tratamento de acne, manchas, envelhecimento e sensibilidade cutânea.
De acordo com a cosmetóloga e pesquisadora Adélia Mendonça, CEO da Adélia Mendonça Cosmiatria Científica Avançada, o grande diferencial dessa tecnologia está no conceito de “ativação fotodinâmica” — ou seja, a aplicação de ativos específicos sobre a pele seguida pela exposição a uma luz que estimula, intensifica e direciona a ação desses ativos nas células. “O protocolo une ativos cosmecêuticos com alta afinidade celular e luzes que modulam processos inflamatórios, aumentam a oxigenação tecidual e promovem regeneração cutânea com precisão”, explica.
A tecnologia foi validada por instituições de referência como a NASA e vem sendo incorporada na estética graças ao avanço dos dispositivos de fotobiomodulação. A luz vermelha, por exemplo, estimula o colágeno e melhora a elasticidade da pele; a luz azul tem ação bactericida e é eficaz contra a acne inflamatória; a luz âmbar atua na renovação celular e redução de manchas; e a luz infravermelha acelera o metabolismo celular e processos de cicatrização.
Segundo Adélia, os peelings ativados pela luz representam uma virada no conceito de tratamentos estéticos: mais controle, menos agressividade e resultados progressivos com mínima ou nenhuma descamação. “Essa é uma demanda muito clara do público: querem resultados visíveis, mas com segurança e sem o impacto social dos peelings clássicos, que deixavam a pele sensibilizada por dias. A luz permite esse equilíbrio entre eficácia e conforto”, pontua.
Além do efeito potencializador, a associação da luz com ativos antioxidantes, regeneradores e despigmentantes permite resultados superiores no tratamento de melasma, acne crônica, poros dilatados, rosácea e até pele sensibilizada por procedimentos agressivos anteriores.
A especialista destaca ainda que, diferentemente dos peelings químicos tradicionais, esses protocolos podem ser realizados ao longo do ano, com menor risco de complicações, desde que com fotoproteção adequada. “Estamos falando de uma nova geração de peelings, que respeitam a fisiologia da pele, são indicados para todos os fototipos e oferecem rejuvenescimento visível com muito mais segurança”, conclui.
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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