A Nova Febre do Emagrecimento: Canetas Emagrecedoras e a Busca Incansável pelo Corpo Ideal
SARAH MONTEIRO
22/08/2025 09h14 - Atualizado há 4 horas
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Em tempos de redes sociais, padrões estéticos rigorosos e agendas cada vez mais aceleradas, a vontade de emagrecer se tornou quase universal. E com ela, surgem soluções rápidas que prometem transformar o corpo em poucas semanas. Entre as mais populares do momento estão as chamadas canetas emagrecedoras, medicamentos injetáveis que vêm ganhando espaço nas clínicas e nas conversas do dia a dia.Mas será que elas funcionam mesmo? São seguras? E, mais importante: podem substituir a mudança de hábitos?
Para o Dr. Bruno Maia, médico referência em emagrecimento, longevidade e performance, o sucesso das canetas reflete mais um capítulo da busca por soluções imediatistas, mas o alerta é claro: elas não são mágicas, e devem ser usadas com responsabilidade.
“Vivemos uma era em que todos querem resultados rápidos, e as canetas surgem como promessa de emagrecimento fácil. Mas é preciso entender que, embora eficazes em muitos casos, elas não são indicadas para todo mundo e, isoladamente, não resolvem o problema”, afirma o especialista.
Com mais de 10 anos de experiência clínica, Dr. Bruno Maia não apenas estudou o tema a fundo como também viveu, na pele, o processo de emagrecimento. Ele perdeu mais de 50 kg por meio de disciplina, conhecimento técnico e mudanças sustentáveis. A experiência o motivou a desenvolver protocolos exclusivos e humanizados nas clínicas em que atua, o Núcleo Maia, no ABC Paulista, e a Clínica Romana, em São Paulo.
Entre as medicações mais conhecidas estão a semaglutida e a liraglutida, que atuam no controle do apetite e da saciedade, inicialmente indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e, posteriormente, aprovadas para obesidade. Mais recentemente, ganhou força a tirzepatida (Mounjaro), considerada uma das mais modernas e potentes da categoria, com ação dupla sobre receptores hormonais que potencializam o efeito no controle do peso e na queima de gordura. No entanto, seu uso indiscriminado preocupa especialistas.
“O maior erro é achar que basta aplicar a caneta e seguir a vida como antes. Esses medicamentos devem ser inseridos em um contexto de reeducação alimentar, prática de atividade física e acompanhamento médico contínuo. Caso contrário, o peso volta, e com ele, os riscos à saúde”, explica o médico.
Dr. Bruno Maia reforça que o maior desafio não é a perda de peso em si, mas a manutenção dos resultados com saúde, autoestima e qualidade de vida. Para ele, a medicina do emagrecimento precisa ir além da prescrição e olhar para o indivíduo como um todo.
“Cada paciente é único. Há fatores emocionais, metabólicos, hormonais e comportamentais que precisam ser avaliados. A caneta pode ser uma aliada, mas jamais a protagonista. O verdadeiro emagrecimento é um processo – e é possível torná-lo leve, respeitoso e duradouro”, conclui.
Em um cenário repleto de soluções temporárias, a abordagem do Dr. Bruno Maia se destaca por unir ciência, empatia e experiência real, provando que o caminho mais seguro para o corpo ideal ainda passa pela transformação consciente e sustentável.
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SARAH MONTEIRO DE CARVALHO
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