Manter o ômega 3 no corpo não é uma tarefa fácil. É o que mostra um levantamento da Vitafor, que explorou os custos reais de atingir a ingestão diária recomendada de ômega 3 apenas com alimentos. A análise, que inclui preços médios de produtos como sardinha, chia e linhaça em todos os estados brasileiros, mostra que essa meta pode pesar no bolso e no tempo do consumidor.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o consumo diário de 1g de ômega 3 é indicado para manter o bom funcionamento do coração, cérebro e sistema imunológico. Mas a quantidade de alimentos necessária para atingir esse valor nutricional, bem como seu preparo diário, representa um obstáculo para a maioria das pessoas.
Para ilustrar esse cenário, a Vitafor desenvolveu um infográfico comparativo que mostra quanto seria necessário consumir por dia de diferentes alimentos para atingir a meta, com base em dados nutricionais e calóricos:
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Apenas com sardinha, por exemplo, o consumidor teria que ingerir mais de 1,5kg por mês para manter a recomendação, o que representa mais de R$250/mês em média, além de 30 horas anuais de preparo.
O estudo também analisou o custo diário por estado para alcançar a dose de 1g de ômega 3 apenas com alimentos. A análise considerou o consumo médio necessário de alimentos populares ricos em ômega 3, excluindo opções com menor acessibilidade econômica, como salmão e nozes. As quantidades analisadas foram:
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Foi calculado o custo médio da combinação mais econômica entre esses alimentos em cada estado, com base em preços de supermercados e feiras locais, considerando dados da CEASA, IBGE e apps de comparação de preços (como Mercadapp e SuperPreço). Salmão e nozes foram excluídos por serem de custo elevado e menos acessíveis.
Em estados com custo alimentar mais elevado, como Rio de Janeiro (R$ 9,00/dia), Roraima (R$ 8,90), Amapá (R$ 8,80), São Paulo (R$ 8,70) e Minas Gerais (R$ 8,60), a suplementação combinada com alimentos se destaca como a alternativa mais eficiente para atingir a meta diária de ômega 3.
Com um custo médio de apenas R$4,70 por dia, essa estratégia representa uma economia de até 45% em relação a uma dieta baseada exclusivamente em fontes naturais. Além de reduzir os gastos, a suplementação garante regularidade na ingestão do nutriente, especialmente em regiões onde alimentos como sardinha, salmão e sementes apresentam preços elevados ou disponibilidade limitada.
“O suplemento não substitui uma boa alimentação, mas complementa de forma eficaz. Nosso objetivo com esse estudo é mostrar que, com pequenas escolhas, é possível cuidar da saúde sem pesar no bolso ou na rotina”, afirma Lucila Santinon, coordenadora de Produtos e Educação Corporativa de Vitafor.
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STEFANI QUARESMA SAN MARTINS
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